Guiné-Bissau prestes a iniciar prospeção do petróleo

A Petroguin – Empresa Pública, concluiu nesta terça-feira, dia 22 do mês em curso, as negociações relativas às licenças de pesquisa com a companhia norte-americana Chevron Guinea Bissau Exploration 1, LDA para a prospeção, desenvolvimento e produção de petróleo nos blocos 58 (Carapau) e 68 (Peixe Espada).

A duração do período inicial da pesquisa é de seis anos, e durante esse tempo a empresa terá 90 por cento de participação nos direitos e a Petrguin 10.

Em declarações à imprensa, o diretor-geral da Petroguin, Celedónio Plácido Vieira, assegurou que o ato tem uma importância colossal não só para sua instituição, mas para a Guiné-Bissau em geral.

Disse que desde a fundação dessa empresa pública em 1986, é a primeira vez que uma companhia dessa dimensão veio ao país para negociar a prospeção de petróleo nas zonas consideradas profundas, com a coluna de água que ascende a 200 metros.

Segundo a sua explicação, são poucas as empresas que têm capacidade técnica e financeira para fazer trabalhos dessa envergadura.

Por outro lado, sublinhou que a vinda de Chvron ao país significa que há premissa. Aliás, lembrou, antes de chegar nesta fase, assinaram um acordo com a companhia da engenheira de geofísica, que permitiu ter dados geofísicos, tendo realçado o papel desempenhado pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, nesse processo.

Para finalizar, Celedónio Plácido Vieira disse que o acordo ora assinado marca um passo significativo para o relançamento do setor petrolífero guineense.

Lembrou, no entanto, que antes da celebração desse novo acordo, foi realizado um estudo de avaliação que permitiu a obtenção de dados da potencialidade e dos riscos.

Alfredo Saminanco

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