Gâmbia regista primeiro caso de Mpox

A vizinha República da Gâmbia registou, esta semana, pelo menos um caso de Mpox, uma doença viral, causada por um vírus que pertence à mesma família da varíola e que afeta seres humanos e animais.

A informação vem numa nota da Embaixada da Guiné-Bissau naquele país, que o Nô Pintcha teve acesso, e que se manifesta preocupação com a situação que exige “a máxima atenção e colaboração” de todos os funcionários da instituição.

Neste sentido, a representação diplomática apela à colaboração e responsabilidade de todos para mitigar a propagação da Mpox e recomenda para a lavagem das mãos com frequência com água e sabão ou usar desinfetantes à base de álcool.

Aconselha ainda aos guineenses residentes na Gâmbia que evitem o contacto próximo com pessoas que apresentem sintomas da doença e a não partilhar objetos pessoais, como talheres, copos, roupas ou toalhas, mantendo higiene das suas áreas de trabalho e espaços comuns.

Sobre a doença

A Mpox, anteriormente conhecida como Monkeypox, é uma doença viral rara, mas potencialmente grave. Os sintomas iniciais podem incluir febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, arrepios e fadiga.

Depois, segundo a referida nota, pode surgir uma erupção cutânea, que muitas vezes, começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo, incluindo as mãos e os pés. As lesões podem evoluir de manchas planas para bolhas cheias de líquido, que depois secam e formam crostas.

A Mpox pode ser transmitida através do contacto próximo com uma pessoa infetada, incluindo o contacto físico direto com as lesões, fluidos corporais, ou materiais contaminados (como roupas). Também pode ser por gotículas respiratórias durante o contacto face a face prolongado ou através de animais infetados pelo vírus.

Segundo especialistas, a Mpox é considerada uma doença autolimitada que, nalguns casos, pode sumir dentro de duas ou quatro semanas sem a necessidade de tratamento. Mas pode levar também a complicações graves, como infeções secundárias, pneumonia, encefalite e problemas de visão, e em casos raros, pode ser fatal.

Ibraima Sori Baldé

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