O Ministério da Energia anunciou ontem, dia 23, durante um encontro técnico, o início oficial do processo de elaboração da Politica Nacional de Energia.
Na cerimónia, que marca o arranque dos trabalhos, o ministro da tutela disse que a iniciativa é histórica, por contar com a colaboração da CEDEAO, através do seu Projeto Regional de Acesso à Eletricidade Fora da Rede, ora denominado (ROGEAP), financiado pelo Banco Mundial e outros parceiros.
Segundo José Carlos Varela Casimiro, essa politica será a primeira do país a estabelecer uma visão clara para o setor energético, permitindo o desenvolvimento de instrumentos essenciais, como planos de ação e orientações estratégicas para combustíveis, derivados de petróleo e gás geração, transmissão, distribuição e acesso à energia, tanto em rede quanto fora dela e promoção de tecnologias de consumo baixo carbono.
O governante informou que o processo será conduzido com uma metodologia participativa, que inclui consultas amplas com diversos atores, nomeadamente governo, setor privado, organizações da sociedade civil e comunidades locais, visando garantir que o documento reflita as reais necessidades e prioridades nacionais.
José Carlos Varela acredita que, para o sucesso dessa estratégia, é imprescindível fortalecer a colaboração institucional entre as partes, promoção de género e inclusão de jovens, bem como intensificar parcerias para a mobilização e gestão eficaz de recursos.
“Estamos diante de um momento decisivo para democratizar o acesso à energia, enfrentar desafios estruturais do setor e assegurar o desenvolvimento sustentável, inclusivo e próspero da Guiné-Bissau”, sublinhou.
Assim, o ministro disse que contam com o comprometimento de todos para que, juntos, possam avançar nesta transformação histórica do setor energético do país.
Alfredo Saminanco
