IBAP comemora XX aniversário com divulgação de atividades já realizadas

O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) celebra hoje, dia 13 de dezembro, os 20 anos da sua existência, sob o lema “Preservando a biodiversidade, valorizando o futuro”.

A data é assinada com várias atividades para demonstrar tudo o que foi feito nas áreas protegidas, entre as quais a homenagem aos antigos e atuais trabalhadores daquela instituição.

O ato foi presidido pelo ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, que disse que a celebração dos 20 da anos criação do IBAP é um marco de relevância para o país e o mundo.

Segundo Viriato Soares Cassamá, desde a sua fundação, o IBAP tem sido um pilar indispensável na preservação do património natural Guiné-Bissau, reconhecido como um dos hotspots de biodiversidade mais ricos da África Ocidental.

Este instituto é fruto da visão e do esforço conjunto de pioneiros comprometidos, tais como Alfredo Simão da Silva, Carlos Shwartz (pepito), Capitão Justo Nadum, Honório Fernandes, Joãozinho Mané, Nelson Dias, Cipriano Cassamá é demais pessoas anónimas.

Na sua opinião, essas personalidades têm desempenhado um papel ímpar na criação, gestão e conservação das nossas áreas protegidas e do nosso património nacional, garantindo que elas continuem a sustentar a vida de diversas espécies e a oferecer os serviços ecossistémicos cruciais para o bem-estar das gerações presentes e futuras.

Para o ministro, nos últimos 20 anos, o IBAP implementou ações transformadoras, como o fortalecimento do Sistema Nacional das Áreas Protegidas, que agora cobre cerca de 26 por cento do território guineense, incluindo zonas terrestre e marinhas.

“Estes espaços não são apenas refúgios para a nossa rica biodiversidade, mas também fontes de resiliência ecológica e económica para as comunidades locais que neles vivem e com eles integram”, considerou.

Por sua vez, a diretora-geral do IBAP, os 20 anos de existência da instituição IBAP são celebrados com o sentimento de regozijo, renovação do compromisso e motivação para mobilizar a sociedade guineense para os desafios da conservação e promoção do nosso património.

Aissa Regalla de Barros referiu que estas duas décadas foram marcadas pela implementação de dois planos estratégicos, sendo que a primeira, de 2007 a 2011, teve como missão a criação das áreas protegidas, enquanto mecanismo de gestão da biodiversidade.

Por seu lado, o segundo plano, que vai de 2004 a 2020, cingiu sobre a expansão e fortalecimento dessas zonas reservadas, onde se atingiu maiores coberturas do mundo do estatuto de conservação de espaços nacionais, dando a Guiné-Bissau um papel relevante no cenário global da preservação.

Adelina Pereira de Barros