PAI Terra Ranka discorda com Ministério do Interior e lamenta silêncio da ONU

A coligação da Plataforma da Aliança Inclusiva – PAI Terra Ranka questiona e lamenta o silêncio da comunidade internacional perante a situação que considera de deriva caótica de desmantelamento do Estado de Direito Democrático no país.

A coligação alerta para as consequências imprevisíveis que a atual situação poderá provocar para o país, reagindo assim ao comunicado do Ministério do Interior, que proíbe qualquer tipo de manifestação ou comício.

Segundo a PAI Terra Ranka, a posição do Ministério do Interior é crime de lesa-pátria, tendo considerado de ilegítimo e inconstitucional e é uma tentativa enganosa de substituir a Assembleia Nacional Popular nos poderes que a Constituição da República lhe confere, exclusivamente.

A Plataforma da Aliança Inclusiva diz ainda que a decisão do Ministério do Interior de impedir manifestações em todo o país é uma tentativa de declarar o estado de sítio, com fins opressivos de instalar a tirania, por via da força.

Por isso, os vencedores das últimas legislativas alertam a população guineense para estar preparada a defender-se com dignidade e coragem, de atos coercivos, de perseguição e violência opressiva, manifestamente declarados no comunicado à imprensa do Ministério do Interior, escreve a coligação.

Às forças de defesa e segurança, a PAI Terra Ranka exorta observância escrupulosa às leis no exercício das suas atribuições, nomeadamente a proteção e segurança dos manifestantes.

Alfredo Saminanco

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