Ministro do Comércio e Indústria: “Performance técnica e tecnológica das empresas do país concorre muito para a sua competitividade”

O ministro do Comércio e Indústria, afirmou que a melhoria da performance técnica e tecnológica das empresas nacionais concorre muito para a sua competitividade e a qualidade dos seus processos de produção, dos seus produtos e serviços.

António Artur Sanhá falava no ato da abertura da capacitação de cerca de cinco dezenas de consultores dos Gabinetes de Estudos Nacionais e Finanças, que decorreu durante quatro dias, 9 a 10 de outubro, foi financiado pela UEMOA no quadro de reestruturações e elevar o nível das empresas nacionais, como elementos chave para a valorização de produtos locais e, de igual modo, as condições essenciais para a participação e afirmação das empresas guineenses nos mercados internacionais.

Segundo o ministro do Comércio, sendo isto verdade, a Guiné-Bissau deve dotar-se de uma cadeia de empresas que trabalha na base de preceitos não só ao nível do país, mas também ao nível do exterior.
No entender de Artur Sanhá, será necessário que o Governo crie condições para o funcionamento adequado e à reestruturação e elevação do nível empresarial, transformando-a numa estrutura sólida e perene.

Acrescentou, ainda, que ela terá uma missão crucial de assistir e acompanhar as empresas para se tornarem cada vez mais competitivas e estarem à altura dos desafios do mercado internacional a cada momento, contribuindo desta forma para a criação da riqueza, para o desenvolvimento harmonioso e sustentável da economia nacional, para que possamos, finalmente, participar no contexto das Nações com produtos de qualidade e competitivos.

“A industrialização de um país é um processo intrínseco aos hábitos socioculturais de cada povo, ao seu grau de desenvolvimento económico e ao nível de acesso do mesmo às tecnologias de desenvolvimento socioeconómico”, disse o ministro.

O governante assegurou que, no nosso caso, devemos partir da nossa cultura e dos nossos hábitos tradicionais de conservação e transformação dos produtos, melhorá-los e adaptá-los a técnicas e processos mais modernos e higiénicos, economizando energia e produtos em todo o ciclo tecnológico.

O ministro lembrou que até ao ano de 1986, o setor industrial teve um desempenho regular, apesar da baixa taxa de produção de todas as empresas públicas, o que representava 11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Em 1994, ano da realização de privatizações, não houve uma real passagem do “know-how” e muito menos se conseguiu a melhoria das empresas privadas, pois a contribuição do setor baixou para 10,32 % do PIB.

O governante explicou que o objetivo geral desta formação coincide de uma forma absoluta com a estratégia emanada pelo novo Governo que incumbiu o Ministério do Comércio e Indústria pelo relançamento da produção industrial, da promoção do investimento, do emprego e do melhoramento da competitividade das empresas nacionais, sobretudo as que atuam em setores cujos produtos são passíveis de exportação, para que possam ter acesso aos mercados mais significativos a nível regional e internacional.

Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges

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