UNTG preocupada com situação de Correios e Guiné Telecom

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje em audiência o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, (UNTG), para abordar a situação dos trabalhadores de diferentes setores que enfrentam momentos difíceis.
À saída, Laureano Pereira da Costa disse que o objetivo do encontro com o Chefe do Estado é de debater as preocupações dos trabalhadores, nomeadamente a empresa Guiné Telecom, que tem praticamente os projetos em via do seu relançamento, através de concurso público e que solicitou a UNTG pedindo o seu apoio junto ao PR no sentido de permitir o pagamento as suas indemnizações antes do concurso.

A nível dos Correios reconheceu as dificuldades com que os seus funcionários atravessam, independentemente disso tem um projeto através dos bens imóveis, e o banco assumiu a financiar a empresa em cerca de três biliões de francos CFA, e também precisam da carta de conforto por parte do Governo, a fim de permitir o relançamento da instituição.

O secretário-geral disse que falou com o PR, no sentido de pedir  que use a sua magistratura de influência na resolução desse problema.

Outrossim, também discutiram problemas sociais, lembrando que existe um caderno reivindicativo já apresentado pelo Sinaprof, o que não significa pré-aviso de greve, mas sim que haja um diálogo sério entre o Governo e os sindicatos dos setor na busca de soluções e bem da classe dos trabalhadores.

O Presidente da República prometeu que vai usar a sua magistratura da influência a fim de resolver esta situação e que o Governo assine a carta do conforto a fim de permitir disponibilizar o montante para relançar os Correios.

“Vamos continuar com a nossa linha de correlação ao salário mínimo de 130 mil francos cfa. Já temos novo Governo, tem horizonte temporal que a lei lhe confere a familiarizar-se com os dossiês, que é de 90 dias, depois disso vamos apresentar a preocupação a esta questão”.

Laureano da Costa afirmou que uma das suas lutas é acabar com a corrupção no aparelho do Estado, uso racional duma forma equitativa aos funcionários.

Adelina Pereira de Barros

About The Author