A Rede de Crianças e Jovens Jornalistas procedeu ontem, dia 26, à apresentação do seu Plano Estratégico 2024-2029 e o lançamento da II edição da Academia Nacional do Jornalismo Infanto-Juvenil, a realizar-se de 9 a 18 de Agosto, na Região de Gabu.
Durante 10 dias, haverá várias atividades, tais como conferências, noites culturais, encontros desportivos, palestras, entre outras, onde também cinco oficinas serão ministradas: Jornalismo Televisivo, Jornalismo Radiofónico, Comunicação Digital, Imprensa Escrita e Direitos da Criança.
Nas ações prioritárias, o Plano Estratégico (PE) fala de direitos humanos, acesso à informação, ambiente, liderança, saúde sexual e reprodutiva, empoderamento e género.
Tem como objetivos estratégicos a promoção e defesa dos direitos de crianças e jovens, para uma resposta aos desafios e desencorajar a práticas menos boas. O documento contém ainda mecanismos de intervenção e o fortalecimento das capacidades dos seus membros.
Em declarações à imprensa, a coordenadora da Rede de Crianças e Jovens Jornalistas (RCJJ) falou da importância do PE e da Academia Nacional do Jornalismo Infanto-Juvenil.
Em relação a este último, Neucise Liga Có lembrou que vive-se numa época em que a maioria de adolescentes e jovens passam muito tempo nas redes sociais, mas alguns deles não têm em atenção aos conteúdos essenciais. Por isso, a RCJJ decidiu instituir uma academia para adotar os colegas de conhecimentos no domínio da comunicação.
Disse que tudo isso tem por finalidade contribuir para uma comunicação harmoniosa, promoção da cultura de paz em termos de comunicação e ajudar a preparar os mais pequenos a terem um espírito na construção de uma sociedade equilibrada, pois é necessário começar de baixo para cima.
Formação técnicoprofissional
O presidente do Instituto Nacional da Juventude esteve na cerimónia, também a representar a ministra da Comunicação Social.
Ussumane Sadjo encorajou a iniciativa da RCJJ, referindo que há nova dinâmica e as inovações estão a ser encontradas em metodologias de educação não formal e as organizações cada vez mais engajadas no processo de desenvolvimento.
Para ele, o importante neste momento é trabalhar com essas organizações para criar sinergias, porque elas são parceiras do governo e conseguem chegar a localidades mais longínquas.
“Anualmente, o governo apoia às redes juvenis a realizar as suas atividades, nomeadamente em Campos de Férias”, referiu, convocando por isso à juventude a participar em campos de formação para poder continuar a consciencializar a classe, lembrando o importante papel de construção de paz, porque nenhum país se desenvolve sem a paz.
Por outro lado, garantiu que o instituto vai continuar a apoiar os jovens, no sentido de serem transmissores das mensagens de paz, desenvolvimento, incentivando boa governação.
Sadjo anunciou a existência de um plano de emergência para apoiar a juventude, sobretudo na formação técnicoprofissional, para garantir o autodesenvolvimento.
A RCJJ foi criada em 2006 e a sua estrutura é formada pela Assembleia Geral, os conselhos de coordenação, de menores, honorário, fiscal e disciplina, bem como as antenas regionais.
Ibraima Sori baldé