Proliferam barbearias sem condições de higiene em Bissau

O aumento de centros de corte de cabelo, sem mínimas condições de higiene, em Bissau, associado à falta de controlo das autoridades preocupam utentes, em particular, e população em geral. No meio disso tudo, há de facto, barbearias que reúnem as mínimas condições de limpeza.

O país não dispõe de centros de formação em matéria cosmética e tudo o que se faz resulta de curiosidades, criatividade para jovens ávidos de encontrar seus ganha-pão quando escasseiam empresas que podiam absorvem essa mão-de-obra que cresce todos os anos.

Arranjar cabelo para homens e senhoras foi sempre uma necessidade de boa apresentação sendo as modas de cortes transas variam de épocas em épocas.

Desde os tempos mais remotos o homem e a mulher preocupou-se com a sua aparência e as barbearias apesar das crises financeiras foram serviços altamente solicitados por pessoas de diferentes estratos sociais. Nem sempre essas barbearias apresentam condições de trabalho e de higienização.

Por isso, a saúde pública, em algumas barbearias pode estar em perigo de contaminação por serviços prestados um pouco por toda parte do país. A falta de higienização adequada e a utilizada produtos impróprios entre quais, água colónia, lubrificantes de máquinas de costuras para desinfetar materiais de cortes de cabelos e outros utensílios podem constituir riscos graves à saúde dos utentes.

Segundo relato de alguns utentes de Barbearias na Cidade Bissau, a maioria desses serviços não tem as mínimas condições para prestar serviço, divido a falta de higiénica, e a falta dos produtos cosméticos adequados.

O repórter do Jornal Nȏ Pintcha visitou diferentes Barbearias espalhadas em alguns Bairros de Bissau e constatou, in loco, que os serviços conferidos nessas Barbearias são de péssimas qualidades.

 Os proprietários dessas Barbearias, não se preocupam muito com a higienização do local muito pelo contrário só se importam com mais lucro, pondo em perigo a vida dos utentes em risco enorme, sobretudo a falta desinfeção das máquinas.

Os barbeiros enganam os clientes simulando água colónia inserida no mesmo frasco de álcool.

Tanto como utilizado para lubrificação das máquinas de costura, uso de esponjas, escovas, toalhas e demais materiais sem pensar na saúde das pessoas.

Tudo isso o Jovem empreendedor proprietário de Barbearia situado no Bairro Militar, Abdu Djau, reconheceu a existência daquela situação, mas disse que tudo se deve por falta de profissionalismo e a responsabilização dos infratores.

Falta de formação

Admitindo que ele não tem formação na área, mas pratica aquela atividade por experiência adquirida ao longo de anos. “ Hoje em dia Auto formei-me através das pesquisas nas novas tecnologias, porque hoje em dia tudo é fácil encontrar na internet.

Djau criticou as entidades componentes em particular serviços das indústrias que fiscalizam aquele setor de não fazerem seu trabalho como deve ser permitindo a proliferação das Barbearias por todos os cantos do país sem as mínimas condições de funcionamento, pondo a vida da população em risco de ser contaminada por VIH/SIDA e demais doenças.

Questionado sobre mecanismos a utilizar caso vier a ter escassez dos produtos cosméticos, Abdu admitiu recorrer ao uso de isqueiro ou micro-onda para desenfestar as suas máquinas em vez de água colonia que é inapropriada. Não escondeu a realidade tendo criticado seus pares a tentarem camuflar uso de produtos inapropriados.

Informou ainda que serviços da sua barbearia falam por si mesmo, de modo que recebem as diferentes personalidades de classe social desde políticos, empresários, emigrantes, jovens entre outras para arranjar o cabelo.

“Com tanta dificuldade, sabemos que obstáculos nunca faltam, mas sempre sou otimista na vida, apostei na inovação e hoje em dia consegui empregar três jovens e tudo está indo bem”. Explicou Djau.

Corte de cabelo aos prisioneiros

Ele perspetivo para este ano a continuidade da campanha de corte de cabelos aos prisioneiros, afirmando que anos atrás fez a mesma com reclusos da Polícia Judiciaria (PJ), e em seguido nos outros calabouços do país. 

Em referência às modas mais usadas e cortes de cabelos no país destacou a pintura, pigmentação e degradé conhecido como (KUMEM BAS) para classe juvenil.

Na mesma linha de opinião Alberto Da Silva formado no centro Ussumane Diouf na República vizinha de Senegal (Piquin, Dacar).

Condenou uso dos produtos inapropriados sobretudo a água colónia que é perigosa que pode resultar na explosão com consequências graves.

Sustentando que a forma mais adequada, e recomendada em caso de escassez dos produtos cosméticos adequados para efeito convém usar micro-ondas ou isqueiros para o efeito porque servem desinfetar as lâminas e dentes das máquinas, depois lubrificar as mesmas com olho indicado para tal antes de reusá-la.

Frisou ainda que tudo deve-se à falta de profissionalismo, dos recursos humanos qualificados para setor Barbário que hoje na Guiné-Bissau há proliferação das Barbarias em todo país tal prática é na verdade visto a olhos num da entidade responsável dos serviços indústrias que controlam e regulam o setor.

“As pessoas proprietárias dos Barbearias não se importam com saúde pública, mas sim com seus locros̋ argumentou.    

A finalizar aquele jovem apela à classe alta, médio e pessoas que dispõe de meios para apostarem na criação de centros de formação cosméticos no país.    

Francisco Gomes Colaborador

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