Projeto REDE aprova plano anual de trabalho e orçamento de 2022

Os técnicos ligados ao Projeto de Diversificação Agrícola, Mercados Integrados, Nutrição e Resiliência Climática (Projeto REDE) analisaram e aprovaram, ontem, no dia 30 de março, o Plano Anual de Trabalho e Orçamento do ano 2022, naquela que é a sua primeira reunião do Comité Nacional de Pilotagem (CNP).

O Projeto REDE tem como objetivo aumentar de forma sustentável os rendimentos e a diversidade alimentar dos agregados familiares rurais, particularmente nas regiões de Bafatá, Gabu, Cacheu e Oio. É financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Fundo Abu Dhabi, Fundo Koweit e Fundo de Adaptação, no valor de 65,8 milhões de dólares, equivalente a cerca de 39 bilhões de francos CFA e com a duração de seis anos.

No ato da abertura dos trabalhos, que foi presidido pelo ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marciano Silva Barbeiro, que por inerência presidente do Comité Nacional de Pilotagem, disse que os investimentos na agricultura são decisivos para garantir a segurança alimentar e nutricional, através de diversificação de produtos agrícolas, como no reforço da competitividade da produção nacional, através do acesso aos mercados regionais e sub-regionais.

Relativamente às responsabilidades do projeto, disse que é de seguir as orientações estratégicas definidas no documento de base e examinar o estado de progresso da sua implementação. Igualmente, contribuir para ultrapassar as dificuldades que criam entraves à correta implementação do projeto REDE.

Silva Barbeiro aproveitou a ocasião para agradecer ao FIDA pelo apoio que tem prestado ao Governo e às populações rurais. De igual modo, apelou aos membros do Comité Nacional de Pilotagem, no sentido de se empenharem nos trabalhos.

Por seu turno e em declarações à imprensa, o coordenador do projeto e secretário do CNP, Albino José Cherno Embaló, afirmou que as mulheres, jovens e pessoas com deficiência são beneficiários do projeto, que também garante preservação dos ecossistemas, através da adoção de prática agrícolas sustentáveis e aumentando a capacidade de adaptação e resiliência face aos choques externos, em particular às alterações climática.

Fulgêncio Mendes Borges

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