País entre um passado doloroso e futuro cintilante

Os guineenses dentro e fora celebram, este sábado, 24 de setembro o seu 49ᵒ aniversário de independência entre sentimentos de repulsão de um passado asquerosos e sedentos de mudança positiva que se vive atualmente.

O Chefe de Estado, General Sissoco Embaló, vai proferir um discurso alusivo à data a partir dos Estados Unidos da América, Nova Iorque, onde se encontra para participar na 77ª Assembleia Geral da ONU.

Numa rápida retrospetiva, do meio século de independência, concluímos sem rodeios que a materialização dos anseios do povo ficou aquém das expetativas aliás foram mais as vozes que as nozes.

Já nascem luzes do fundo túnel e brotam esperanças com a dinâmica governativa que levam os guineenses a acreditar e alimentar expetativas de que o país vai e depois da tempestade vem agora a bonança.

Este ano, o governo vai fazer o mínimo para assinalar a efeméride e já no próximo ano haverá uma grande festa com pompa e circunstância para festejar os 50 anos da nossa independência.

É de recordar que os anos 2020 e 2021 no capítulo das celebrações da festa da independência foram coroados com a presença alguns Chefes Chefe de Estado da Sub-região facto que recapearam o evento de capital importância por constituir uma prova forte de segurança, estabilidade e paz social. O 1 de fevereiro foi um ato vil de tentar decapitar o Estado guineense e que envergonhou toda a nação.

Lembremos que apenas o governo não será capaz de resolver os imensos problemas do país, por isso devemo-nos mobilizar todos, mas sem exceção, com o propósito de contribuirmos na reconstrução/construção da nossa terra, delineado pelos libertadores como programa maior, sendo o menor foi o de trazer a independência nacional. Cada um de nós deve pôr a mão à consciência e pensar sobre o que tem feito para a Guiné-Bissau e não o contrário.

Os problemas crónicos nos setores do ensino aprendizagem com visual precário e rede sanitária débil, área social que mexe com a soberania do país atravessam momentos particularmente difíceis e requerem um forte investimento com apoio dos parceiros multi e bilaterais.

O malgastar do erário público, as desavenças imperativas da classe política, o deixar andar, a montandade dos guineenses, a corrupção que coroe o aparelho do Estado arruinaram aquele que era conhecido na era colonial a até aos primeiros anos de independência como a Suécia da África.

A partir do dia 27 de fevereiro do ano 2020, data da viragem vertiginosa do poder no país com a tomada de posse do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló, reconhecemos, enquanto cidadãos deste país, o inegável esforço que as autoridades fazem em relação à elevação da imagem do país. Com General Sissoco Embaló ao lema, o país conseguiu superar todos os obstáculos impostos diplomaticamente e abrir o país ao mundo com visitas históricas e inéditas, inauguração de mais linhas aeronáuticas, reabilitação da baixa da cidade Bissau, mais estradas asfaltadas e abertura de mais representações diplomáticas.

Apesar das vicissitudes afirmamos alto e em bom som que valeu a pena a independência.

Abduramane Djaló

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