O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou, hoje, em Bissau, irregularidade no início do processo de atualização dos cadernos eleitorais ocorrido no passado 25 de março, devido a um alegado incumprimento de prazos fixados para sensibilizações antes do processo, inclusão de todos os cidadãos eleitores com potenciais direito de votos que a lei eleitoral havia vedada, atualização da Direção da Comissão Nacional de Eleições, entre outras.
As revelações foram feitas pelo porta-voz do PAIGC, Muniro Conté, em conferência de imprensa realizada para o efeito.
Entretanto, Conté afirmou que a sua formação política não vai participar em “eleições legislativas nenhumas”, tendo em conta que foi violada a lei que impeça o derrube da Assembleia Nacional Popular em menos de 12 meses.
“A nossa formação política irá concorrer só as eleições presidenciais, pois, enquanto legalista, não pode acompanhar as ilegalidades praticadas por quem de direito”, sustentou.
Julciano Baldé