Noma oferece produtos alimentícios e higiénicos ao hospital de Farim

A antena nacional da Hilfsaktion Noma ofereceu hoje, dia 27, um conjunto de produtos alimentícios e higiénicos ao Centro de Saúde Silvano Rodrigues, em Farim.

O donativo, orçado em mais de 550 mil francos CFA, é composto de óleo, açúcar, cebola, batata, vinagre, leite, esparguete, sabão, entre outros.

Segundo informa o coordenador nacional da Antena Noma na Guiné-Bissau, o gesto vai continuar em cada mês, até dezembro, com o mesmo montante, uma iniciativa que também abrange o Centro de Saúde de Cumura, na Região de Biombo.

Aliás, Adramane Nhabali adiantou que este auxílio já vinha sendo feito no Hospital Simão Mendes, nomeadamente no Centro de Recuperação Nutricional para o Internamento (CRENI), mas agora foram adicionados os CRENI de Farim e Cumura.

Ora, fazendo contas, o projeto irá totalizar uma ajuda de mais de 11 milhões de francos CFA, nos dois centros adicionais.

Adramane Nhabali disse que o apoio poderá ter continuidade em 2025, desde que a instituição continue a receber ajuda dos seus parceiros internacionais, designadamente da parte dos alemães da Hilfsaktion (Ação de Ajuda).

Fez saber que este gesto é parte de um conjunto de atividades que a Noma Guiné Bissau tem estado a realizar, visando apoiar algumas instituições sanitárias que atuam sobre fatores de risco ligados à doença de Noma, cujo objetivo é erradicar a patologia.

O ato da entrega foi testemunhado pelo assessor jurídico do secretário de Estado de Gestão Hospitalar, em representação deste.

Mamadu Embaló agradeceu o gesto e pediu aos responsáveis do centro a fazerem chegar o dom aos respetivos beneficiário, tendo apelado para a prossecução desta iniciativa.

A seu ver, é preciso fazer algum esforço interno na manutenção dos materiais recebidos dos parceiros, pois esses fundos são impostos doutros povos.

O delegado regional da área sanitária de Farim manifestou a sua satisfação, prometendo um bom uso do donativo, ou seja, fazendo-o chegar às crianças mais desnutridas.

Simão Sanca disse que as autoridades regionais vão continuar a identificar os mais necessitados para distribuir os géneros e tentar acabar com o fenómeno na zona. Promete ele próprio ser vigilante no uso do donativo.

Ibraima Sori Baldé

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