Trinta novos parlamentares infantis das estruturas do Setor Autónomo de Bissau (SAB), da VII legislatura, tomaram posse, no dia 8 de maio, na Assembleia Nacional Popular (ANP), estando previsto a eleição do novo líder dos pequenos deputados em dezembro, para um mantado de quatro anos.
Na ocasião, a presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC) afirmou que a institucionalização daquele órgão é um passo importante, com expressão a nível da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
“Não só como um modelo para as organizações similares nesta comunidade mas, também, uma inspiração ao nível da CPLP e em linha com os objetivos da Convenção dos Direitos das Crianças (CDC) e a Carta Africada dos Direitos e Bem-estar das Crianças”, disse.
Por seu turno, o presidente do Parlamento Infantil considerou Assembleia das crianças de uma escola, onde futuramente, podem ser homens e mulheres de amanhã.
Júnior Sebastião Tambá, cujo mandato termina em dezembro, afirmou que tem a responsabilidade acrescida na preparação dos substitutos, com vista a proporcionar-lhes conhecimentos em relação aos instrumentos básicos sobre direitos das crianças, nomeadamente, a CDC e a Carta Africana, para que, quando forem entregues a organização, poder dar continuidade aos projetos não concluídos.
Tambá afiançou que os parlamentares da VII legislatura vão ser mais dinâmicos, no sentido de melhor representar e defender, sem exceção, as crianças do país.
Por sua vez, a vice-presidente dos parlamentares das estruturas do SAB, Dionilde Nunes Correia, cujo mandato já terminou, encorajou os recém-empossados para que tenham fé e coragem na prossecução dos objetivos preconizados.
Dionilde Correia lembrou que quando era vice-presidente do parlamento infantil do SAB, a sua direção trabalhou arduamente para a promoção e defesa dos menores. Pediu aos empossados no sentido de lutarem em prol da dignificação das crianças e do respeito da Convenção dos Direitos das Crianças.
De referir que, além do SAB, cada estrutura regional do país elege 20 deputados infantis, com exceção de Bolama e Bubaque, que escolhem 10 elementos cada, num universo de 100 crianças a nível nacional.
Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges
About The Author
