A líder do Movimento Social Democrático (MSD), Joana Cobdé Nhanca, disse hoje, dia 13, em conferência de imprensa, que é preocupante a atitude do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de dissolver o parlamento, no espaço de três meses, e até data presente os funcionários continuam em casa.
O MSD condena com veemência o ato e pediu o Chefe de Estado para respeitar a Constituição da Republica e a vontade do povo, uma vez que este preferiu PAI-Terra Ranka para governar o país durante quatro anos.
A líder do partido disse que as populações votaram livremente nas urnas, razão pela qual o Presidente da Republica deve respeitar a vontade do povo e a Constituição da Republica, porque primeiro a cumprir lei deve ser ele próprio como chefe máximo do país.
Joana Cobdé Nhanca adiantou que a Assembleia Nacional Popular não deve e nem pode fechar, porque não é lugar onde se guardam armamentos, e golpes (de Estado) são feitos nos quartéis, por isso a abertura da ANP não vai conduzir à guerra no país.
“Agora os funcionários vão ser pagos sem trabalhar? As documentações serão feitas como? Orçamentos serão discutidos onde?” questionou.
Aos partidos políticos, a líder do MSD pediu para se evitarem de apoiar os maus atos e evitem a entrada de inimigos para destruir, à imagem do que acontece em várias formações políticas que enfrentam problemas para resolver, porque estão divididos no meio.
Naiza Francisco Imbirim (estagiária)