MSD acusa Chefe de Estado de criar instabilidade

A líder do Movimento Social Democrático (MSD), Joana Cobdé Nhanca, disse hoje, dia 7, em conferência de imprensa, que é preocupante a atitude do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de dissolver o parlamento, no espaço de pouco mais de três meses após a sua instituição, contrariamente à Constituição da República, que rejeita a queda da ANP nos seus primeiros 12 meses.

Para Joana Cobdé Nhanca, o Chefe de Estado está a criar instabilidade política no país, com o suporte das Forcas Armadas.

O MSD condena com veemência o ato, e pediu a Sissoco Embaló para respeitar a Constituição da Republica e a vontade do povo, uma vez que cada cidadão foi para urna com a sua livre vontade de escolher quem deve governar o país num período de quatro anos.

Para MSD, este ato não é um simples golpe de Estado, mas sim, um golpe de povo guineense, porque a maioria da população estava feliz e aliviada com baixa de preços dos produtos da primeira necessidade.

Aos partidos políticos, a líder do MSD pediu para se evitarem de apoiar os maus atos do Presidente da República, porque a Plataforma de Aliança Inclusiva (PAI Terra-Ranka) foi a coligação que venceu as legislativas passadas com a maioria absoluta no parlamento, por isso deve ser ela a governar, tal como consta na Constituição da República.

Cobdé Nhanca disse que o Presidente Sissoco deve evitar de tanto ódio à coligação PAI Terra-Ranka. Lembrou que até nas vésperas das últimas eleições legislativas, a sede do PAIGC foi alvo de invasão pelas forças de ordem.

A líder partidária apelou os militares a distanciarem-se da política e de quaisquer manobras de manipulação por parte dos políticos.

Naiza Francisco Francisco (estagiária)

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