Ministério dos Negócios Estrangeiros apela calma aos bolseiros

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades apelou, dia 29 de abril, calma aos estudantes, tendo reconhecido a aflições porque passam neste momento, dada as despesas que avultam dia após dia.

Em conferência de imprensa, o diretor-geral dos Assuntos Jurídicos e Consulares, Cândido Barbosa, esclareceu os motivos que estão na origem dos atrasos verificados na concessão de vistos aos bolseiros, cujos nomes já foram enviados para o Portugal.

O diplomata explicou, entretanto,que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem vindo a trabalhar de forma árdua, em conjunto com as autoridades portuguesas, no sentido de resolver este assunto o quanto antes.

Em relação aos certificados duvidosos descobertos na Embaixada de Portugal, Barbosa disse que o Ministério da Educação Nacional está a trabalhar nisso, de modo a exercer maior controlo aos documentos que recebe das escolas.

Este responsável confirmou que os bolseiros estão a ter dificuldades de viajar para Lisboa, devido aos atrasos verificados na concessão de vistos pela Embaixada de Portugal.

Afirmou que desde princípio, as autoridades do país, envolvidos nesse processo de bolsa, têm envidados esforços no sentido de resolver os entraves ligados à emissão de vistos, “mas isso não depende da Guiné-Bissau”.

“Concorreram para bolsas de estudos nas universidades portuguesas cerca de 4539 estudantes, porém, 229 foram autorizados nas duas últimas semanas, e requer concessão de vistos por parte dos serviços consulares, precedida de análise dos documentos pela Embaixada de Portugal”, revelou o embaixador Cândido Barbosa.

Assegurou que a sua direção e a do Ensino Superior já se reuniram três vezes com os representantes dos estudantes, com o propósito de revelar-lhes o empenho do cônsul de Portugal na resolução do imbróglio, embora não esteja apenas sob a sua alçada.   

Barbosa reconheceu que a pandemia de coronavírus leva cada país a impor restrições quanto à entrada de pessoas no seu território, pelo que isso,  associado ao procedimento de análise dos documentos, vem somando mais dificuldades no bom desenrolar do processo.  

Julciano Baldé

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