Ministério da Educação valida política nacional de docência

O Ministério da Educação Nacional, através da Direção dos Recursos Humanos promoveu, hoje, dia 20 de fevereiro, atelier de validação técnica de política nacional de docência 2024-2030, para recolher e enriquecer as contribuições de todos os setores da vida social e de parceiros, no sentido de melhorar o aperfeiçoamento na produção de docentes, asseguramento de condição de trabalho e gestão do sistema educativo.

Ao presidir à cerimónia, o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica disse que o trabalho que ora se apresenta, para o efeito de discussão, validação e posterior definição dos próximos passos, visa, entre outros, identificar as reais e principais entraves do sistema do ensino guineense.

Henry Mané aproveitou a ocasião para apelar o maior engajamento dos ministros das Finanças e da Função Pública na validação, bem como na implementação dessa política.

Por isso, Mané reiterou que o foco do Governo continua ser a produção de um ensino de qualidade, a igualdade do género, o emprego e trabalho docente.

“O estudo evidencia uma necessidade de melhoria do desempenho do sistema educativo guineense, recrutar um número significativo de professores por forma a atingir os objetivos e melhorar o acesso ao ensino primário no país”, afirmou.

Na ocasião, o diretor regional e multissetorial da UNESCO demonstrou que a validação técnica deste documento constitui um marco na cerimónia de planificação educativa da organização que dirige.

Dmitri Sanca parabenizou a contribuição dos parceiros que aceitaram apoiar técnica e financeiramente a efetivação deste encontro.

Por sua vez, o representante doUnicef manifestou gratidão aos professores e aos pedagogos dedicados que desempenham um papel fundamental na formação do futuro da sociedade guineense.

Wesley Galt acrescentou que é crucial reconhecer que sem os professores a educação não pode prosperar, porque “sem os professores não há educação”.

Galt disse que área do professorado é um dos trabalhos mais desafiadores, porém, também o mais fundamental, para o progresso de qualquer país.

“Este encontro constitui um marco importante e significativo em comprometer com a educação e o futuro das crianças guineenses”, considerou.

Destacou que o processo inclusivo e participativo que levou ao desenvolvimento desta política, desde análise inicial da situação até às contribuições da sociedade civil e dos parceiros, foi um esforço conjunto.

O responsável explicou que o princípio fundamental desse documento é a equidade. “O Unicef defende firmemente que todas as crianças, independentemente da sua localização geográfica, merecem ter acesso a uma educação igualitária e de qualidade. Não podemos permitir que o local de nascimento determine o acesso à educação”, concluiu.

Julciano Baldé

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