Madem-G15 condena tentativa do golpe de Estado

O Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), partido que lidera a coligação governamental, condenou hoje a tentativa de golpe de Estado.

Num comunicado, o Madem-G15 classificou o ato como “bárbaro e violento” e considerou que o incidente tinha como objetivo “pôr em causa, mais uma vez, a ordem constitucional e o Estado de direito democrático na Guiné-Bissau”.

Segundo um despacho da DW, o Secretariado Nacional do partido ressaltou que “não compactua e nem compactuará com a violência” e que “repudia com veemência a assunção de poder político, a não ser por vias democráticas conforme o ordenamento jurídico da Guiné-Bissau”.

O Madem-G15 exigiu que os protagonistas do ato violento, ainda desconhecidos, sejam responsabilizados e trazidos à justiça. Também manifestou a sua solidariedade com as instituições democráticas do país, “encorajando-as a prosseguirem com as suas ações em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau”.

A tentativa de golpe de Estado já foi condenada também pela União Africana, pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), através da presidência angolana, pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e por Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola e Espanha.

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