Faleceu hoje, 25 de novembro, o antigo futebolista argentino de renome mundial, Diego Armando Maradona, aos 60 anos de idade, vítima de doença.
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polêmicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações o reconhecem como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Reunia inteligência, vontade e talento, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e dar giros surpreendentes.
Seu maior momento foi na Copa do Mundo de 1986, que na opinião popular foi ganha inteiramente por El Pibe de Oro, outra de suas muitas alcunhas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipa italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, estava entre os pequenos da Itália.
Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 1980, ganhando seus dois únicos títulos no campeonato italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipas do italianas.
A carreira do baixinho de 1,65 m de altura, porém, foi cercada de controvérsias. As maiores delas foram relacionadas ao seu envolvimento com drogas, um vício que acabou por arruiná-lo nos gramados e que por algum tempo o deformou fisicamente. Teve também dois filhos fora do casamento que não reconheceu como seus.
Rotineiramente fazia declarações contra a FIFA, principalmente aos dirigentes João Havelange, Sepp Blatter, Michel Platini, Franz Beckenbauer, além de Pelé, e também tem um histórico de atritos com a imprensas, incluindo a de seu próprio país.
Segundo os dados disponíveis, Maradona marcou 446 golos nos jogos oficiais ao longo da sua carreira.
Por: Aliu Baldé