Fim do projeto Acão Ianda Guiné Galinhas

A coordenadora de Acão Ianda Guiné Galinhas, financiado pela União Europeia, presidiu, ontem, a sessão do encerramento do projeto, que teve duração de cinco anos, e tinha como objetivo apoiar os empreendedores de diferentes regiões do país, no aumento dos seus rendimentos anuais, através da venda de galinhas e ovos.

Na ocasião, Erica Barbiero disse que os objetivos que nortearam a sua criação foram alcançados, pelo que os produtores conseguiram aumentar nesses cinco anos as suas produções. Segundo ela, os de frango têm uma faturação mensal de cerca de 200 mil francos CFA a cada família e os produtores de ovos 150 mil.

De acordo com os últimos dados disponíveis, a variação média de rendimento dos produtores foi de 79 por cento entre 2019 a 2022, envolvendo pequenos empresários avícolas do Sector Autónomo de Bissau e das regiões de Bafata, Gabu, Biombo, Cacheu e Oio.

A apesar da concorrência dos produtos importados, Erica Barbiero disse que a venda de galinhas e de ovos tem-se revelado estratégias eficazes para melhorar a economia domética, sobretudo quando associados a outras fontes de renda de caráter agrícola ou de outro setor.
Além disso, a iniciativa tem proporcionado o aumento do consumo de carne e ovos entre muitas famílias, contribuindo para a melhoria da dieta alimentar da população e valorização da produção nacional.

Os produtores beneficiaram de aves de raças adequadas e tiveram acompanhamento na implementação de práticas de alimentação que garantem a saúde e o bom crescimento das mesmas.

Por outro lado, a coordenadora do projeto lembrou que foram igualmente desenvolvidas infraestruturas de suporte, que permitem um maneio eficiente dos animais, garantindo abrigo, alimentação, água e cuidados de saúde

Por sua vez, o secretário executivo da ONG ASAS de Socorro, Alfredo Cá, disse que a iniciativa do projeto de criação de galinhas no país vem ao encontro de ambição da sua organização de promover o consumo de ovos e galinhas produzidos localmente.

“Ano avicultura foi rentável, porque os produtores ganharam muito dinheiro com o apoio do projeto e, também, enviamos dois jovens para formação em medicina veterinário e outro em tecnologia de controlo de produto alimentar e especialização em nutrição”, salientou.

Naiza Imbirim (estagiária)

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