Feirantes do Centro Comercial de Bissau solicitam intervenção do Chefe de Estado

A Associação dos Feirantes do Centro Comercial de Bissau (ex-Mercado Central) deu, ontem, uma conferência de imprensa para tornar público o impasse nas negociações com a Câmara municipal de Bissau (CMB) e com a empresa gestora daquele centro, e pediu a intervenção do Presidente da República no sentido de lhes ajudar a resolver esse problema.

O presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seide, declarou que o único fator que está a impossibilitar os feirantes do Centro Comercial de regressarem às suas atividades é o preço do espaço de venda estipulado pela empresa gestora.

Este comerciante afirmou que a gerência do Mercado Central cobra 35 mil francos CFA por cada metro quadrado no mercado, que é um valor muito exorbitante que nenhum deles consegue pagar. Ê por isso que recusaram a proposta, A empresa tem um contrato de exploração do mercado de 30 anos

Segundo o presidente de Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau (ARMGB), na sequência de uma conversa com o ministro da Administração Territorial e do Poder Local, Fernando Gomes, este pediu-lhes que se inteirassem bem do assunto.

Seide adicionou que, na busca de solução, Fernando Gomes promoveu uma reunião em que a associação não tomou parte, no fim da qual se produziu uma ata, segundo a qual terá concordado com o aumento do preço de ocupação no mercado.

 Outrossim, nessa reunião, o preço estipulado por cada metro quadrado, dentro do referido mercado foi de 25 mil francos CFA por cada metro quadrado, e para os cacifos, o preço ronda os 100 mil francos cfas por mês, devendo os ocupantes das lojas no interior do mercado pagar, mensalmente, 500 mil francos CFA.

 “Continuamos a recusar essa proposta, porque não estamos em condições de pagar esses preços”, concluiu Aliu Seide. Este responsável, afirmou que os feirantes estão dispostos a pagar o valor de 12.500 francos CFA por metro quadrado, em vez dos 25 mil francos, 50.000cfa por mês por cada cacifo e, para as lojas diz que podem pagar 200.000,00 o/mês. 

Por sua vez, o delegado da Comissão Negocial, Dembó Darame, disse que não vão admitir esses preços.

Adelina Pereira de Barros                                                                                                                                                                                    

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