Digitalização do Jornal “Nô Pintcha” já é uma realidade

Huf. Custou mas foi.

Finalmente o Jornal Nô Pintcha vai inaugurar, esta sexta-feira, 16 de setembro, a migração do seu enorme arquivo físico para digital, estando, como é óbvio, na autoestrada das comunicações.

A digitalização do cervo do jornal governamental na base de um acordo de parceria com INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa), através da Biblioteca Nacional, marca uma era do futuro e representa ao mesmo tempo a concretização de uma ambição antiga de todos os diretores que passaram neste semanário.

Com a digitalização do JNP, os seus leitores estejam onde estiverem poderão comodamente consultar e informar-se do imenso arquivo que representa a essência do historial do nosso povo em festas culturais e tradicionais mas também desgostos e, acima de tudo, os momentos altamente conturbados que alguns chamam de ciclo de instabilidades políticas inventados. A atual direção sempre entendeu que de pequenino se constrói o destino que hoje temos nas mãos. Dizem os brasileiros, valeu!

O JNP é um verdadeiro almanaque do país arquivando nas suas páginas discursos diretos e indiretos da terra, de reclamações das diferentes franjas da população, de inquietações de miséria, falta de escolas e hospitais, da inegável valentia do povo, dos relatos da epopeia da nossa gloriosa luta de libertação nacional, da resistência dos veteranos da guerra, do desejo dos guineenses em viver em ambiente de paz e liberdade.

E saibam que na variedade é que está o bom gosto de ler o jornal Nô Pintcha que cada vez mais surpreende os seus leitores.

Colocar o Jornal Nô Pintcha nas nuvens, acessível para todos, apenas num clicar de um botão é, acima de tudo, uma obra indesmentível de sucesso, uma aspiração antiga dos profissionais desta casa cimeira da imprensa escrita.

Com esse passo gigante de modernização, o semanário governamental inaugura uma fase de atualização e aproximação com seus leitores compaginando-se na era da Governação Eletrónica.

O Governo aposta forte no equipamento dos órgãos públicos e em especial o JNP, fazendo da comunicação social estatal um verdadeiro veículo na transmissão de informação credível.

O Jornal Nô Pintcha continua a defender intransigentemente uma informação onde todos os guineenses se revêm e tenham um tratamento igualitário, onde o direito ao contraditório continua sagrado e o direito à resposta cumprido religiosamente à luz da lei de imprensa.

Na hora de cambança para a digitalização, uma palavra de agradecimento ao Governo como titular do órgão, aos trabalhadores desta casa, aos leitores, aos consultores, sejam eles estudantes universitário ou pesquisadores temáticos.

Com absoluta garantia vamos continuar a pintchar na reconstrução e construção da Nação dilacerada por má governação de 48 anos, que ninguém tem boa memória e dispensa argúcia a defesa de boa causa.

Abduramane Djaló

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