Balanço de participação no CAN e demissão de Candé são exigências da atualidade

Amantes do desporto, particularmente do futebol, entrevistados por diferentes programas desportivos radiofónicos pedem a demissão do selecionador nacional, Baciro Candé e exigem que os responsáveis da caravana desportiva que estiveram no Campeonato Africano das Nações (CAN Camarões 2021), prestem contas ao país.

Na opinião de muitos, são precisas mudanças profundas na Seleção nacional de futebol, tanto a nível das convocatórias dos jogadores quanto na equipa técnica.

Entretanto, as ideias divergem sobre a figura do selecionador, uns defendem a sua demissão e outros acham que é o melhor que país tem, de momento.

Existem também aqueles que acham que a contratação de um selecionador estrangeiro custará muito dinheiro ao país e, ainda, outros entendem que Baciro Candé já deu tudo o que podia dar tecnicamente.

Muitos adeptos de futebol consideram, mesmo, de “bastante negativa, se não a pior” participação, dos Djurtus, numa fase final do Campeonato Africano das Nações.

Neste CAN, a Guiné-Bissau foi eliminada, com um ponto apenas e sem qualquer golo marcado, na fase de grupos, falhando assim o objetivo traçado de chegar aos oitavos de final.

Sob comando técnico de Baciro Candé, a Seleção Nacional qualificou-se três vezes consecutivas à fase final do CAN (2017 no Gabão, 2019 no Egito e 2021 nos Camarões).

No que diz respeito à convocatória dos jogadores ao CAN, Candé tinha declarado que a lista dos selecionados era da sua “inteira responsabilidade” e que está em condições de responder por isso.

Entretanto, desde a saída confirmada dos Djurtus na competição, dia 19 de janeiro, na derrota frente à Nigéria, até ao momento, não foi feito o balanço de participação do país, que muitos têm exigido nos bastidores.

Aliu Baldé

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