Associação de diabéticos pede intervenção do governo no envio de medicamentos

A presidente da associação de diabéticos disse ter recebido muitas máquinas de medição de glicemia, de medição de pressão arterial, tiras, reagentes e insulina na cidade Genebra, Suíça, onde vive e trabalha há muitos anos e pretende enviá-los para Portugal e depois para Guiné-bissau.

Adalgisa Lopes, em som gravado, no WattSapp, para o jornal Nô Pintcha, apela ao Governo para apoiar no pagamento do custo de transporte dessas máquinas, tiras e reagentes de uma agência de envio de bagagens e cargas, em Odivelas, Lisboa para Bissau. “Reagentes de hemoglobina é melhor forma de detestar pessoas se são doentes diabéticos”, disse para depois acrescentar que fez questão de enviar mais insulinas sobretudo para as crianças diabéticas”.

A seu ver, o governo deve intervir no apoio aos diabéticos cuja doença aumenta de uma forma assustadora no país, sobretudo nas crianças.

A guerra na Europa, entre Ucrânia e Rússia é álibi que reduziu drasticamente apoio que essa Associação de diabética sediada, no Cupelum de cima, atrás sede da Cruz Vermelha da Guiné-bissau dava aos seus associados desde Fevereiro último.

A revelação é de Artemisa Lopes a irmã gémea de Adalgisa afirmou que essa Associação de luta contra diabetes apoia gratuitamente os doentes que veem a seu encontro. Artemisa Lopes e a sua gémea Adalgisa lideram concomitantemente essa associação. Artemisa Lopes a viver em Bissau em entrevista exclusiva ao Jornal Nô Pintcha assegurou que essa associação recebe nos fins-de-semana muitos doentes que precisam apoio no tratamento das feridas, na medição de glicemia, na medição de pressão arterial e outros exames. As duas gémeas Artemisa e Adalzisa, duas diabéticas de tipo 2 decidiram criar essa associação de apoio gratuito aos diabéticos nacionais, há cinco anos e de lá para cá têm amparado muitos doentes em materiais e aconselhamento em como lidar com as feridas nos pés e nas mãos. 

A Artemisa afirmou que a Associação já trouxe três vezes equipas médicas da Suíça ao país para apoiar os nossos técnicos de saúde em como lidar com os doentes diabéticos. “É fundamental os técnicos de saúde assimilarem técnicas de lidar com diabéticos que carecem tratamento especial, de limpar as feridas e o condicionamento dos alimentos (dietas alimentares) devido a doença.

Artemisa assegurou que desde a criação dessa associação em meados do ano 2017 já doaram 500 aparelhos de medição de glicemia e mais de 100 aparelhos de medição de pressão arterial, além de terem dado gratuitamente tiras, insulina e medicamentos de combate a diabetes, metaformina de 500, 850 e 100 miligramas respetivamente.

A vice-presidente da Associação, Adalzisa Lopes a viver e trabalhar na Suíça, em Genebra, há vários anos, foi a mentora da criação dessa associação. Adalzisa faz recolha de medicamentos, aparelhos e tiras naquele país helvético para vir apoiar os doentes nacionais.

“Temos um número considerável de membros da capital Bissau, Bafatá, Mansoa, Ingoré, Canchungo e Farim”, para depois acrescentar que na cidade de Gabu ainda não existe representação dessa associação embora haja um número considerável de diabéticos na cidade comercial, pólo leste 2.

A presidente anunciou que rubricaram um acordo de parceria com o Ministério da Saúde Pública no sentido de facilitar a associação a interagir com os doentes nos hospitais e centros de saúde.

Artemisa lembrou que o Governo não tem apoiado os diabéticos como faz com outras doenças crónicas tais como: VIH/sida, tuberculose e paludismo. “Compramos a insulina em Ziguinchor, Senegal e o governo obriga-nos a mostrarmos a prova de aquisição dos medicamentos e só depois dão-nos documentos que nos permitem passar nos postos de alfandegamento”, disse

Um fato provado é que os indivíduos da etnia fula são mais suscetíveis de contrariar essa doença.

Aglicemia de jejum é o exame feito em laboratório de análises clínicas que mede a taxa de glicose (ou açúcar) em nosso sangue e é, portanto, o exame que confirma o diagnóstico do diabetes. Pessoas com sintomas característicos como muita sede, muita fome, emagrecimento, boca seca e aumento da quantidade de urina devem procurar o médico porque aí espreita a doença diabete.

Além desse exame, para obter um resultado mais preciso, o médico pode solicitar ainda outros exames que também identificam a diabetes, como o de hemoglobina glicada e teste oral de tolerância à glicose. 2. Teste oral de tolerância à glicose.

Abduramane Djaló                                                            

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