APGB preocupada com evolução da exportação da castanha de caju

O diretor-geral de Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Félix Bulutna Nandunguê, revelou no dia 24 de julho  que a sua instituição está muito preocupada com a evolução da exportação da castanha de caju deste ano.

O responsável máximo desta empresa pública afirmou que durante 30 dias de exportação da castanha de caju deste ano, o país já exportou, através dos portos de Bissau, 49 mil toneladas. Assegurou que esta baixa, nada tem a ver com os meios materiais ou capacidade de dar resposta aos clientes.

Nandunguê considera estas 49 mil toneladas já exportadas de um recuo de cinco mil toneladas em comparação com o mesmo período do ano passado, em que já se contava com 90 mil.

 O administrador da APGB esclareceu que este recuo foi motivado pela pandemia da covid-19 que assola o mundo de que a Guiné-Bissau faz parte, como principal causa da redução do nível da exportação da castanha de caju de 2020.

Félix Bulutna Nandungue afirmou que a APGB está a altura de dar resposta a qualquer solicitação de clientes: “A empresa não tem nenhum problema logístico e está a altura para prestar serviços durante toda esta campanha de exportação de caju, graças ao esforço e a colaboração de toda a equipa”.

“Prova concreta, este ano não existem nenhumas reclamações da parte dos nossos clientes, em termos de atraso do embarque dos seus produtos (castanha de caju) nos navios, tudo graças aos equipamentos (guindastes) novos e de grandes habilidades no momento do embarque dos contentores.”

De acordo com o diretor-geral da APGB, a única preocupação que temos é que neste momento há muitas toneladas de castanha de caju encontram-se no interior do país e nos armazéns em Bissau, que ainda deveria ser exportadas.

Relativamente ao impacto da covid-19 na Administração dos Portos da Guiné-Bissau, Félix Blutna Nandunguê afirmou que a sua instituição sofreu muito com a pandemia do coronavírus no país, porque quebrou com o rendimento das receitas, através do fecho da fronteira marítima, que obrigou os navios a deixarem de atracar no porto de Bissau.

De salientar que há algum tempo que a Direção da Administração dos Portos da Guiné-Bissau liderada por Félix Nandunguê desencadeou no ano passado uma ação de recuperação das infraestruturas e colocação de novas defensas que garantem uma efetiva segurança aos navios que demandam o porto de Bissau.

Com a recolocação de novas defensas em substituição das antigas, esse trabalho não fica atrás de qualquer outra engenharia ao nível dos serviços portuários mundiais, porque foi concebida, mas também estudada e reestruturada, aliada a parceria técnica de outras empresas vocacionadas para os trabalhos do setor portuário.

Por:Fulgêncio Mendes Borges

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