A Escola Nacional de Surdos e Mudos celebrou ontem o primeiro de Junho, Dia Internacional das Crianças, com diferentes atividades para crianças deficientes, acções como saltar com saco, passagem de modelo, Playback e concurso de comer maçã, entre outras.
“Ser deficiente não significa que és incapaz de fazer aquilo que outras crianças normais possam fazer, mas as crianças deficientes precisam de oportunidade para mostrarem o que são capazes”, afirmou o diretor da escola.
José Augusto salientou que os pais e encarregados de educação devem criar condições para dar oportunidades aos seus filhos, independentemente da deficiência que possam ter.
Segundo ele, é motivo de orgulho celebrar esse dia importante com essas crianças, vendo que exercem atividades como quaisquer outras, advogando que todas as crianças merecem uma oportunidade, ignorando a teoria de que os deficientes devem ser isolados na sociedade.
Na opinião de José Augusto, o trabalho feito pelas crianças surdas e mudas demonstra que elas são iguais às outras, na qualidade de seres humanos. Aproveitou para agradecer a direção do PAM pelo apoio prestado à sua escola.
Por seu torno, o representante da PAM na Guiné-Bissau, João Manja, agradeceu em nome do Programa Alimentar Mundial e de todo o Sistema das Nações Unidas, por não terem deixado o dia das crianças passar despercebido.
João Manja disse que a criança tem a capacidade de aprender tudo, ao contrário dos adultos, que perderam essa qualidade, daí a importância de se juntar aos mais pequenos para aproveitar algumas coisas delas.
No seu entender, todos os dias devem ser dia de as crianças celebrarem e defender os seus direitos, bem como aprender sobre os seus deveres na sociedade.
Cadidjatu Bá (estagiária)
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