A cidade Bissau dispõe de mais um banco comercial que abre as suas portas ao público. Trata-se do Coris Bank Internacional (CBI), uma instituição financeira que já se instalou nos oito países membros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) de que a Guiné-Bissau faz parte.
A cerimónia de lançamento oficial do início das atividades bancárias do CBI foi presidida ontem, dia 30, pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na presença do presidente do Grupo Coris Bank Internacional, Idrissa Nassa e da diretora-geral da instituição, Myriam Koné.
Na ocasião, o Chefe de Estado considerou de gratificante a sua presença no início de um novo projeto e novo estabelecimento bancário. Afirmou que o maior desafio que a Guiné-Bissau enfrentou e que está a enfrentar é o financiamento das atividades económicas.
Para o Presidente da República, não pode haver um progresso social sustentável sem antes consolidar o tecido social, enquanto base da salvaguarda das instituições. Sissoco Embaló enalteceu a vinda e instalação do CBI ao país, tendo considerado a vinda desta instituição para Guiné-Bissau como um voto de confiança na economia nacional e no futuro do país.
O presidente do Grupo CBI lembrou que o banco foi criado em 2008, no Burkina Faso e, segundo ele, na altura o grupo tinha ambição de fazer evoluir positivamente na perceção da população face aos bancos e posicionar-se como um acelerador do crescimento de pequenas e médias empresas no continente africano.
“O engajamento de participar no desenvolvimento socioeconómico do Burkina Faso motivou o progresso de alargamento de estratégia de expansão do grupo que se produz no lançamento hoje, na Guiné-Bissau”, disse Idrissa Nassa.
Depois de se instalar nos oito Estados-membros da UEMOA e na Guiné-Conacri, Nassa anunciou que o Coris Bank tem perspetivas de implantação a curto e médio prazo nas outras regiões do continente africano, bem como a escala internacional.
Em 2020, segundo o último Relatório da Comissão Bancária da UEMOA, o grupo Coris posiciona-se no quinto lugar entre 12 grupos bancários da União Económica e Monetária Oeste Africana, com 7,6% da parte do mercado, num total de 11 por cento da divisão do mercado.
“A escolha da Guiné-Bissau é um desafio porquanto esta praça é muito estratégica e que o potencial económico do país é notável e a nossa ambição é de desenvolver o nosso modelo de indústria bancária, para dar a nossa contribuição aos esforços de desenvolvimento do país”, explicou.
Por seu lado, a diretora-geral do CBI, Myriam Koné, afirmou que a instituição vai oferecer aos seus clientes serviços inovadores, adaptados às necessidades dos atores económicos e aos custos competitivos.
Koné sublinhou que o banco quer torna-se um parceiro privilegiado, bem como portador de projetos nos setores do comércio, indústria, agricultura, infraestruturas e todas as áreas que promovam o desenvolvimento e crescimento da economia do país.
“A confiança, a responsabilidade, a originalidade, a integridade e acessibilidade definem o mote do Coris Bank Internacional”, defendeu.
De salientar que Coris Bank Internacional é sexto banco comercial que se instalou no país depois do BAO, Orabank, Ecobank, BDU e Atlantique.
Aliu Baldé