O porta-voz da Frente Social dos sindicatos de Saúde e Educação faz balanço positivo dos 4 dias de greve observados nos dois setores da vida social, tendo em conta o nível de aderência registado, não obstante o cumprimento do serviço mínimo exigido pela lei.
Ioio João Correia falava hoje em conferência de imprensa realizada na sua sede, para proceder balanço dos dias de greve ocorridos nos setores da Saúde e Educação.
Na ocasião, João Correia justificou que a forma como sua organização considera greve de positivo não tem nada a ver com as consequências das paralisações, “pois nossa organização sente consequência como qualquer cidadão com ausência de atendimento hospitalar e das aulas nas escolas públicas”.
Correia disse que aulas são quase inexistentes nos principais liceus da capital, caso concreto de Kwamen N´Kruma, Agostinho Neto e de outros arredores.
“O nível de aderência nos serviços de atendimento do Hospital Nacional é notável, isto porque funcionaram apenas os serviços mínimos”, explicou o responsável.
Quanto acusação de que sua organização está a fazer greve política, porta-voz da Frente Social respondeu que todos os pontos constantes das reinvindicações sindicais refletem o quotidiano dos trabalhadores dos ministérios de Saúde e de Educação.
“Por isso desafio quem de direito a confrontar nossa organização com qualquer ponto que não esteja dentro das necessidades dos funcionários em causa”, afirmou Ioio João correia.
Entretanto, prometeu avançar com mais paralisações caso o executivo continuar em silêncio, mas respeitando sempre os trâmites exigidos pela lei. “E, em forma de alertar as autoridades do país, realizamos essa conferência de imprensa”.
Julciano Baldé