A Guiné-Bissau e a UNESCO procederam hoje, dia 25, à apresentação do dossier de candidatura do Arquipélago dos Bijagos – Motom Morangadjogo, ao sítio de Património Mundial Misto (natural e cultural), na sequência de uma avaliação do dossier que foi definido na 37ª sessão de comité do mesmo património, para permitir ao Estado pôr em prática as medidas de melhorias necessárias para reforçar a proteção e a gestão do lugar proposto.
Na sua apresentação, o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acão Climática, Viriato Soares Cassamá, disse que a convenção para a proteção do Património Mundial, Cultural e Natural foi adotada em novembro de 1972 para proteção dos bens ou património material com valores universais, excecionais por meio de sua inscrição na lista do Património Mundial.
Segundo ele, o país ratificou esta Convenção da UNECO em 28 de janeiro de 2006, e enquanto parte, comprometeu-se em aceitar identificar e propor bens no seu território nacional que possam ser inscritos na mesma tira.
Cassamá expôs que a inscrição do Arquipélago dos Bijagós como Património Mundial é um grande desafio para a Guiné-Bissau e um reconhecimento máximo a nível internacional, o Património da Humanidade.
A diretora-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) assegurou que em 2012 o país apresentou o primeiro dossiê da candidatura da reserva de biosfera para o sítio misto, a qual foi indeferida pelo comité de avaliação.
Aissa Regalla de Barros referiu que o mesmo comité considerou, na altura, Arquipélago Bijagós como um forte candidato, devido a sua importância em termos da biodiversidade global, e da dinâmica de ecossistema, mas que ainda precisava ser reforçado, recomendando o país a fazer uma revisão técnica substancial do s documentos de inscrição da zona insular da Guiné-Bissau.
Aissa Regalla de Barros agradeceu profundamente os parceiros internacionais que ao longo do tempo tem apoiado a Guiné-Bissau pela grande produção científica, assim como a equipa técnica do IBAP.
Naiza Francisco Imbirim (estagiária)