A Cruz Vermelha e Serviço Nacional da Proteção Civil lançaram o Projeto de Assistência Humanitária que abrange 11.600 famílias vítimas das inundações em 2022, nas regiões de Biombo, Quínara, Tombali e Setor Autónomo de Bissau.
O ato teve lugar no dia 9 do mês em curso, num dos hotéis da capital, e foi presidido pelo secretário de Estado da Ordem Pública.
Na ocasião, José Carlos Macedo Monteiro desejou boa execução, e que os resultados esperados sejam atingidos a cem por cento, de modo a permitir que os parceiros possam acreditar e financiar mais iniciativas.
O governante assegurou que a Proteção Civil está no centro das atenções do governo, porque é uma instituição que desempenha um papel preponderante no conjunto de ações preventivas de socorro, destinadas a evitar desastres e até minimizar seus impactos.
José Carlos lembrou que a Guiné-Bissau é um país costeiro, localizado na zona muito baixo em relação ao nível médio do mar, com clima quente e húmido, marcado por períodos de chuvas intensas prolongadas, facto que indica um quadro de vulnerabilidade do país face às manifestações externas da natureza.
Segundo ele, essa situação climatérica e geográfica do país é preocupante, por isso, vai merecer atenção especial do executivo, assim como do Presidente da República. Garantiu o empenho das autoridades nacionais na mobilização de recursos financeiros juntos dos parceiros, para a dinamização das atividades dos Serviços da Proteção Civil.
Por sua vez, a representante residente da CEDEAO no país, Ukaeje, Ngozi, disse que é a missão da sua organização, apoiar a Guiné-Bissau, sobretudo neste projeto em concreto, que visa dar assistência às vítimas de inundações.
Por outro lado, garantiu que a CEDEAO está determinada em apoiar o país, de forma a minimizar os efeitos de mudanças climáticas, tal como está a fazer com todos outros países membros da organização, tendo alertado para maior resiliência e vigilância no combate aos fenómenos naturais.
Finalmente, o secretário-geral da Cruz Vermelha Nacional, Francisco José Mendes, disse que o projeto de mitigação e reforço da resiliência face às inundações surgiu da parceria intrínseca entre o Ministério do Interior e a CEDEAO.
Alfredo Saminanco