O secretário adjunto da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné –Central Sindical (UNTG-CS), Yasser Turé, denunciou que atual governo tenha montado uma estratégia bem premeditada para assassinar o sindicalismo na Guiné-Bissau, mas que “a UNTG está consciente e preparada”.
Yasser Turé falava ontem numa conferência de imprensa conjunta, realizada pelos sindicatos de base filiados na UNTG, na qual disse que num contexto “sócio-político, económico catastrófico criado pelo executivo era impensável esperar que a UNTG ficasse em silêncio”. Turé acrescentou que a Central Sindical não será cúmplice de um “silêncio criminoso”.
O sindicalista assegurou que a atual direção da UNTG não permitirá que o direito fundamental dos trabalhadores seja sacrificado no altar de consenso político. Adiantou que se as autoridades no poder tiverem um plano político e precisam fazer um sacrifício devem procurar um animal, não sacrificar os direitos dos trabalhadores, porque “a UNTG nunca aceitará essa manobra dilatória dos governantes”.
Por seu lado, o porta-voz do sindicato de base do Ministério das Finanças, Malam Homi Indjai, acusou o governo de não ter a capacidade e competência para resolver problemas apresentados pela UNTG.
Alfredo Saminanco