O setor privado da União Económica e Monetária Oeste Africano (UEMOA) está preocupado com a não implementação efetiva de livre circulação de bens e serviços, assim como a persistência de algumas barreiras comerciais no espaço comunitário.
A inquietação dos operadores económicos foi manifestada na primeira reunião do Bureau da Câmara Consular Regional da UEMOA, que terminou nesta quarta-feira, dia 31 de julho, em Bissau.
No ato de abertura dos trabalhos, lembramos, o ministro da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social, Aly Hijazy, disse que a realização da reunião no país demonstra que o governo reconhece a importância do setor privado no desenvolvimento dos Estados membros.
Prometeu que o executivo vai continuar a trabalhar na prossecução e na promoção do setor privado comunitário.
Por seu lado, a presidente da Câmara Consular Regional da União Económica e Monetária Oeste Africana (CCR-UEMOA), Helena Nosoline Embaló, disse que o encontro visa, essencialmente, analisar o papel do setor informal nas economias, vantagens e desvantagens, bem como a sua inserção harmoniosa no espaço comunitário.
A presidente da CCR-UEMOA adiantou que, no quadro dessa reunião, foi analisar o processo de industrialização nos oito países da união, frisando que há Estados que já estão mais avançados que outros, e realçou a importância da concorrência.
Finalmente, o presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, realçou a importância da CCR-UEMOA no processo de afirmação das empresas nacionais e do papel crucial de atores do setor privado dos Estados membros na facilitação e partilha de conhecimentos.
Alfredo Saminanco