Tribunal decide por realização do congresso da UNTG

O Tribunal Regional de Bissau considerou improcedente uma ação judicial intentada por um dirigente sindical e que impedia a realização do V congresso da UNTG, a maior central sindical da Guiné-Bissau, refere um despacho judicial.

No despacho a que a Lusa teve acesso esta terça-feira, 18 de outubro de 2022, o tribunal negou provimento à ação judicial intentada pelo sindicalista Laureano Pereira, que, em maio, requereu a anulação dos trabalhos preparatórios que deveriam culminar na realização do congresso da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).

Na altura, Laureano Pereira avançou, primeiro, com uma providência cautelar a escassos dias do congresso, e, dias depois, com um pedido de ação condenatória, alegando que a comissão criada para a reunião magna era composta por pessoas sem legitimidade e próximas ao seu adversário, Júlio Mendonça, secretário-geral cessante e candidato à reeleição.

O tribunal considerou que Laureano Pereira não tem razão nas suas alegações.

Ao reagir ao despacho do tribunal, Júlio Mendonça disse que a justiça foi feita e que Laureano Pereira “agiu de má-fé”.

“Se não houvesse alguma mão oculta no tribunal, por parte de alguns agentes da justiça, nem sequer a providência cautelar do meu adversário era aceite”, declarou Júlio Mendonça.

Quanto à nova data da realização do congresso, que deveria ter sido realizado em maio, o secretário-geral cessante da UNTG disse que cabe às instâncias da organização decidir sobre o assunto.

Advogado, de 47 anos, Júlio Mendonça confirmou que mantém a sua candidatura à reeleição no cargo que ocupa desde dezembro de 2017.

Lusa

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