Os técnicos ligados ao Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e outras instituições do Estado aliadas ao ambiente, debateram e validaram hoje, dia 9 de agosto, o Relatórios de Quadros da Gestão Ambiental e Social do P2-P2RS na Guiné-Bissau, para implementação do Programa de Reforço da Resiliência Alimentar e Nutrição no Sahel.
O referido projeto é uma iniciativa conjunta do Grupo de Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Comité Internacional de Luta contra Seca no Sahel (CILSS) e seus Estados membros para tomar medidas enérgicas para reforçar a resiliência das famílias rurais sahelianas.
Antes da aprovação do documento, o secretário permanente do Comité Nacional de CILSS, Mário Benício Indafá, lembrou que essa medida foi projetada numa abordagem regional de longo prazo, em quatro fases quinzenais do programa que responde ao compromisso a longo prazo do BAD, com resiliência da população do Sahel da África Ocidental e abrange todos os 13 Estados membros do CILSS, com o objetivo é “fome zoro” até 2025 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO e da Aliança Global para a Resiliência no Sahel.
De acordo com Mário Benício Indafá, o Projeto 1 do P2RS é a primeira fase deste programa de 20 anos e é uma iniciativa de sete dos treze Estados membros do CILSS, como Burkina Faso, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Chade.
Lançado em 2015 por um mandato de cinco anos, o P1.P2RS visa ajudar a erradicar as causas estruturais de crises alimentares e nutricionais agudas e crónicas, ajudando as famílias vulneráveis a aumentar os seus rendimentos, aceder as infraestruturas básicas e serviços sociais e ainda construir um património que fortaleça, de forma sustentável os seus meios de subsistência.
Fazem parte do CILSS Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Cabo Verde, Gâmbia, República da Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal, Chade e Togo.
Fulgêncio Mendes Borges