Técnicos debatem sobre institucionalização do Conselho Hospitalar

Cerca de cinco dezenas de profissionais de saúde estão reunidos de 7 a 8 de agosto corrente, num Workshop de apresentação da proposta de institucionalização do Conselho Hospitalar, visando a reorganização do setor sanitário.

O evento, organizado em parceria com o Projeto Ianda Guiné-Saúde, tem como objetivo alavancar o seu funcionamento e contribuir para a eficácia e organização das estruturas hospitalares a nível do país, com impacto na qualidade dos cuidados prestados e na segurança dos doentes.

A abertura dos trabalhos foi presidida pelo ministro da Saúde Pública, Dionísio Cumba, que na ocasião, afirmou que a promoção de saúde para todos tem como base vários pressupostos, nomeadamente  a garantia do direito à saúde e a cobertura universal.

Neste sentido, segundo o governante, as apostas importantes na melhoria de acessibilidade, da redução da lista de espera, assim como de qualidade de serviços. Igualmente, confessou que o sistema nacional de saúde se encontra aquém do desejável. Contudo, realçou, nos últimos anos o governo tem vindo a trabalhar para colmatar várias dificuldades existentes no sistema de saúde guineense.

Dionísio Cumba sublinhou que a cobertura universal pressupõe fornecer aos indivíduos, famílias e comunidades, serviços de saúde de qualidade, independentemente das suas condições socioeconômicas.

No seu entender, para atingir esses objetivos, são indispensáveis políticas adequadas, profissionais qualificados e fornecimento às populações de informações adequadas.

Por sua vez, João Camilo Costa, em representação da embaixada de Portugal, disse o encontro enquadra-se no programa estratégico da cooperação entre Portugal e Guiné-Bissau, lembrando que os dois países assinaram acordo de cooperação no domínio de saúde para o período 2021 a 2025, que concorre o fortalecimento do sistema nacional de saúde, através do reforço da governação e do desenvolvimento das capacidades institucionais do Ministério da Saúde e das entidades associadas.

Camilo Costa explicou que a estratégia da cooperação portuguesa 2030 é centrada na solidariedade internacional, no investimento, no desenvolvimento humano e nos reforço de capacidades e das resiliências para absorver, adaptar e recuperar os choques a todos os níveis.

Reconheceu os direitos universais aos direitos à saúde um imperativo e uma responsabilidade partilhada.

“O Acesso equitativa com o cuidado de saúde essenciais de qualidade, que é um dos objetivos centrais do trabalho realizado por Cooperação Portuguesa, constituiu um pré-requisito essencial para o desenvolvimento económico sustentável, para harmonia social e para segurança global, que todos almejaram alcançar, declarou.

Por outro lado, disse que com as reconhecidas fragilidades do setor de saúde guineense, a Cooperação Portugal tem vindo a construir uma parceria solida com o Ministério da Saúde e as entidades associadas, no sentido de desenvolver um trabalho consertado com diversos parceiros de saúde.       

Fulgêncio Mendes Borges

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