Cerca de cinco dezenas de especialistas no setor de saúde pública debatem hoje, dia 27 de outubro, sobre o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário III (PNDS), numa ação promovida pela Ação Ianda Guiné! Saúde, com o objetivo de discutir e consolidar os temas aferidos nos painéis de peritos e nos trabalhos anteriores de revisão do mesmo documento e garantindo o envolvimento dos atores intervenientes na área.
No ato da abertura dos trabalhos, o secretário-geral do Ministério da Saúde Pública disse que o planeamento estratégico é um processo que se refere à formulação do objetivo, para seleção do programa de ação e a sua execução, levando em conta as condições interna e externa, a instituição a sua evolução esperada.
De acordo com Quiletche Na Isna, esse processo também, considera premissas básicas que as entidades devem esperar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.
“O Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário é de demonstrar a nossa forma de organização e de gerir os problemas de saúde, coordenar as diferentes intervenções do setor, mobilizar o financiamento necessário, para percussão dos objetivos e a responsabilidade de render as contas daqueles que apoiam o setor”, disse Quiletche Na Isna.
Por seu turno, Montse Pantaleoni, da União Europeia na Guiné-Bissau, disse que esse programa faz parte do projeto Ianda Guiné, cuja finalidade é de buscar e reforçar da resiliência da população, sobretudo, nas regiões do país. Portanto, o PNDS deve ser renovado em prol do desenvolvimento do setor de saúde.
O chefe da equipa de Desenvolvimento Humano do Instituto Camões, António Nunes, considerou o documento de fundamental e estratégico para o setor da saúde na Guiné-Bissau, que não foi elaborado ad-hoc, mas sim, pelos principais responsáveis e técnicos do Ministério da Saúde Pública, consultores e funcionários do projeto Ianda Guiné! Saúde.
Fulgêncio Mendes Borges