Técnicos capacitados no combate ao branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo

O Governo, através da Célula Nacional de Informações Financeiras (Centif), promove durante três dias, de 30 de agosto a 1 de setembro, um seminário nacional sobre papel do Comité Interministerial no Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo (CIMLBC/FP), destinado aos técnicos das Finanças, forças de defesa e segurança e o Ministério da Justiça.

O objetivo é imprimir dinâmica no funcionamento do Comité Interministerial de Luta Contra Branqueamento de Capitais e Financiamento de Terrorismo.

Em representação do ministro das Finanças, o presidente do Comité Interministerial de Luta Contra branqueamento de Capitais Financiamento de Terrorismo em África foi quem presidiu a cerimónia de abertura. Na ocasião, Jeremias Pereira disse que o principal objetivo desse seminário é reforçar a capacidade do CIM na elaboração de políticas, no desenvolvimento de estratégias nacionais, na coordenação das avaliações nacionais de risco e na realização de avaliações mútuas, bem como na partilha de informações.

Aquele responsável diz esperar que essa reunião seja, efetivamente, uma oportunidade para estabelecer contatos pessoais frutífero entre os técnicos, representantes das instituições, com vista à otimização das estratégias da LBC/CF/FP no país.

Por sua vez, o presidente da Centif, Justino Sá, afirmou que no quadro das avaliações mútuas e nacional de riscos que o país foi submetido, tendo constatado que uma das dificuldades ou deficiências que foi detetada, é a falta do funcionamento de Comité de Coordenação, facto que refletiu negativamente nos resultados desejados.

Segundo ele, é importante revitalizarmos essa estrutura, trabalhar no sentido de fazer funcionar o Comité Interministerial de Luta Contra Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, um trabalho que requer colaboração.

A finalizar, afirmou que o fluxo ilícito que sai da África, principalmente da Guiné-Bissau, ultrapassa largamente ajuda pública ao desenvolvimento, um mal que precisa ser combatido, “porque os fluxos ilícitos roubam as nossas perspetivas, minam a transparência, apagam a responsabilidade e matam a confiança nas instituições. 

Adelina Pereira de Barros

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