Suzi Barbosa almeja dirigir comissão da UA

Suzi Carla Barbosa, política e ex-ministra dos Negócios Estrangeiros, anunciou recentemente a sua candidatura para a presidência da Comissão da União Africana. Se a mesma for bem-sucedida, Barbosa poderá tornar-se a próxima líder da União Africana, sucedendo assim o chadiano Moussa Faki Mahmat, noticia a revista Jeune Afrique.

Conhecida por sua experiência e habilidade diplomática, Suzi Barbosa já ocupou posições de destaque no país, pelo que a sua candidatura representa um marco na luta pela igualdade de género e diversidade na política africana. Caso seja eleita, ela será a primeira mulher a presidir à Comissão da União Africana.

Na sua página oficial no Facebook, Suzi Carla Barbosa já reagiu com entusiasmo ao anúncio da sua candidatura, tendo começado por agradecer o presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

“Meu Presidente, não tenho palavras para agradecer tudo o que tem feito pela minha carreira. Obrigada por mais esta prova de confiança e por mais uma vez dar-me a oportunidade de poder vir a representar o meu país ao mais alto nível. Esperemos que desta vez uma mulher guineense tenha esse privilégio. Guiné-Bissau em Primeiro Lugar”, escreveu logo após conhecer a notícia.

A União Africana desempenha um papel vital no desenvolvimento político, económico e social do continente africano. A presidência da Comissão é um cargo de grande responsabilidade, pois lidera e coordena os esforços para alcançar os objetivos estabelecidos pela organização. Por isso é essencial ter um líder comprometido e capaz de enfrentar os desafios e oportunidades que a África enfrenta atualmente, o que amplamente pode se lido no curriculum vitae da diplomata.

Para um ex-quadro no Ministério dos Negócios Estrangeiros, a candidatura de Suzi Carla Barbosa traz uma nova perspectiva para a política africana, com ênfase na inclusão, diplomacia e promoção dos direitos humanos. “A sua experiência e conhecimento em assuntos externos, bem como a sua capacidade de construir relacionamentos sólidos com líderes internacionais, são atributos valiosos para o cargo. A sua eleição representaria um passo significativo em direção a uma liderança mais progressista e diversificada na União Africana”, concluiu o diplomata que preferiu o anonimato.

A votação para a presidência da Comissão da União Africana ocorrerá no próximo ano e todos os olhos estarão voltados para essa eleição histórica. A decisão final caberá aos líderes africanos, que terão a responsabilidade de escolher o candidato mais adequado para liderar e representar o continente.

Num momento em que o mundo está a conhecer mutações na geopolítica, a presidência da Comissão da União Africana é um posto de extrema importância e espera-se que, independentemente do resultado, o próximo líder seja capaz de promover a estabilidade, a prosperidade e a união do continente africano.

In CAP-GB

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