O ministro dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes, disse que recolocação de semáforos nas vias públicas é um ato de apresentação e de testagem desses aparelhos para depois de aprovadas qualidade e adaptação à realidade guineense, negociar para o alargamento ao território nacional onde são necessários a sua colocação.
“A empresa estrangeira ASK é prestadora de serviços e que se opera na Costa do Marfim há muitos anos. Colocou à nossa disposição o seu produto para avaliarmos a sua qualidade, pois é um potencial parceiro do Governo, particularmente do Ministério dos Transportes e Comunicações que, antes de assumir o compromisso, achou que seria melhor testar o produto. Os semáforos em experiência neste momento são donativos ao país”, esclareceu.
O governante apelou aos condutores e peões a respeitarem indicações dos aparelhos instalados nesta fase piloto apenas no cruzamento de Chapa de Bissau, por se considerar como um dos locais mais críticos da circulação rodoviária.
O ministro considerou que vale mais optar por uma empresa que opera num país com realidade semelhante ao invés de assumir um estudo do mercado, que leva muito para a sua concretização, além de acarretar custos ao tesouro público.
“Estamos abertos para todas as empresas que queiram investir nesse domínio, isto, tendo em conta que queremos levar os semáforos ao nível nacional, a médio e longo prazos”, salientou, tendo lembrado que foi aprovada no Parlamento a Lei da Parceria Público-Privada em que este tipo de investimento se encaixa, rematando que qualquer firma interessada já tem caminho aberto.
Augusto Gomes acredita na concretização de um acordo entre o Governo e a empresa ASK. “Aliás, da nossa parte já há sinais de grande interesse em estabelecer acordo com essa empresa, nomeadamente estão em curso sessões de formação a nível dos serviços de Viação e Transportes Terrestres e das Brigadas de Polícia Trânsito”.
Informou que esses semáforos têm um sistema numérico regressivo, por exemplo, quando aparece um número a contagem começa a descer até zero, permitindo logo a passagem de carros ou de peões.
Aliu Baldé