O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Umaru Sissoco Embaló, presidiu no dia 19 à segunda reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, que juntou as chefias militares e membros do Governo para análise sobre a situação política no país, ao mesmo tempo que condenou o golpe militar por via armada que afastou o Presidente Ibrahim Boubacar Keita, o Governo e dissolveu o parlamento maliano.
À saída do encontro, o Chefe da Nação disse que a Guiné-Bissau é um país que não aceita nenhuma alteração da ordem constitucional. Por outro lado, o conselho analisou, entre outras situações, a recondução do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Biaguê Na N’Tan e a nomeação do diretor-geral do Serviço de Informação e Segurança, Arsénio Lássana Baldé, no passado 13 de agosto.
Também ficou definido de que para servir o Estado na área militar o cidadão deverá estar habilitado, no mínimo, com o 12º ano de escolaridade.
Depois, Sissoco explicou que as reuniões do Conselho Superior de Defesa Nacional é uma prática normal e que deve ocorrer duas vezes por mês, com o objetivo de tratar não só da defesa mas também da situação política.
Aos jornalistas Embaló revelou orientações versando a tolerância zero no que respeita ao tráfico de droga, bem como a atos de corrupção que denominou de coronavírus político. Por outro, anunciou o serviço militar obrigatório como um ato e dever de cidadania.
A terminar, o PR anunciou a retirada formal da força de interposição da Ecomib da Guiné-Bissau.
Adelina Pereira de Barros