Os fiéis muçulmanos celebram a festa do Ramadão que é o nono mês do calendário islâmico, onde os crentes praticam um ritual de jejum no qual abstém-se de comer, beber, fumar e outros afazeres ao nascer e pôr-do-sol. A data de celebração varia todos os anos mas tem sempre a duração de 29 ou 30 dias.
À semelhança de outros anos, os muçulmanos voltaram a rezar, mais uma vez, em dias diferentes, uns rezaram na sexta-feira, dia 21, e outros no sábado, dia 22.
O Presidente da República faz parte do grupo dos que rezaram no primeiro dia. Depois de ter cumprido com o ritual religioso, Umaro Sissoco Embaló desejou boa festa de Ramadão a todos os fiéis crentes, os muçulmanos e as outras confissões religiosas, em particular, a toda a população da Guiné-Bissau.
O Chefe de Estado rogou a Deus Todo-o-Poderoso para que dê saúde a todos os guineenses que não conseguiram celebrar a reza naquele dia por motivo da doença ou por outras razões.
Por sua vez, o vice-Primeiro-ministro e ministro do Interior e da Ordem Pública, Soares Sambú, destacou o valor da tolerância no dia de “Eid Al-Fitr Mubarak”, reza que assinala o fim do mês de jejum para a comunidade muçulmana e que deve servir também para a consolidação da paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
O ministro fez essa observação durante uma entrevista com os jornalistas, depois da reza realizada no pátio do Palácio da República, na sexta-feira passada, dia 21 de abril. Entretanto, a reza foi dirigida pelo imame Infali Coté e contou com a presença de alguns membros do governo, do presidente do Tribunal de Contas e o do coordenador do Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15).
Na sexta-feira, o governo guineense decidiu dar tolerância de ponto aos funcionários públicos.
Alfredo Saminanco