Os quarenta e quatro diretores das escolas do Setor Autónomo de Bissau (SAB) foram empossados hoje, 1 de novembro, pelo secretário-geral do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica.
Na ocasião, Samuel Fernando Mango alertou aos empossados de que ninguém é insubstituível, por isso, devem cumprir com as regras e a política do governo na área de ensino.
Aquele responsável afirmou que nos últimos tempos tem-se verificado uma certa deserdem na administração das escolas, ou seja, cada pessoa que for nomeada faz da instituição sua propriedade privada.
Nesse sentido, Mango apelou aos recém-empossados para que não tenham essa mentalidade, considerando os cargos para que foram nomeados um desafio e compromisso com o Estado e a sociedade em geral.
“Se Um diretor tem um projeto para desenvolver a escola que dirige, deve informar aos seus superiores, para em conjunto trabalharem na implementação dessa iniciativa”, exortou.
Samuel Fernando Mango voltou a chamar atenção de que o Ministério da Educação Nacional “não vai permitir” que as pessoas usam as escolas como a sua propriedade privada.
No entanto, alertou aos novos empossados de que a partir dessa data as suas responsabilidades aumentaram, tendo como enfoque a melhoria da qualidade do ensino, fazendo com que a população acredite no sistema.
Mango exortou aos novos responsáveis, no sentido de levarem em conta as opiniões das comunidades locais, porque são validas, pelo que devem trabalhar na base de uma colaboração mútua.
No seu entender, os problemas surgem quando os diretores bloquearem a instituição, pensando que é uma oportunidade para mandar e desmandar até que as comunidades entrem em colisão com a direção da escola.
Nesse sentido, Samuel Mango aconselhou aos novos diretores para interagiram com os professores e alunos, dando-lhes a oportunidade de exporem as suas opiniões, em prol do desenvolvimento da escola.
“Exerçam as vossas funções cabalmente, respeitando todos, professores, funcionários administrativos e pessoal de limpeza”, aconselhou o secretário-geral do ministério.
Fulgêncio Mendes Borges