PRID elege industrialização para uma economia competitiva e justa

No âmbito da campanha eleitoral, o presidente do Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento (PRID) disse que a sua maior aposta é na industrialização do país para se ter uma economia competitiva e justa.

Numa entrevista concedida ao Nô Pintcha, António Afonso Té afirmou que o programa do PRID tem cinco pilares, sendo o primeiro a consolidação das instituições, que garante a Constituição da República, de uma sociedade baseada no trabalho e no mérito, e o segundo, forjar uma sociedade civil ativa, responsável e engajada.

“O terceiro pilar é a aposta na industrialização para ter uma economia competitiva e justa; o quarto pilar é o fornecimento à população de serviços sociais à altura das suas expectativas e necessidades e, último, fazer dos jovens e mulheres uma verdadeira vantagem para o futuro”, disse, igualmente, Afonso Té.

Té demonstrou que tudo isso pode ser possível apenas com o apoio da população, votando no PRID, ali vão instalar políticas públicas em cada setor, facto que deve ser feito em cada um dos pilares.

Acrescentou que os guineenses concluíram que o comércio é bom, mas a industrialização é melhor, porque faz transformar os produtos locais, invés de continuar a importar mais de 90 por cento de tudo o que se consome no país, sendo o caju o único produto de exportação.

Apelou à sociedade civil guineense para pautar para a mudança de mentalidade, de comportamento, hábitos e atitude, acrescentando que se deve poupar para melhor organizar.

O presidente do PRID lembrou que no passado, a Guiné-Bissau exportava arroz para Alemanha, Espanha e Portugal, e diz que também chegou de oferecer alimentos e dinheiro a Cabo Verde porque existia fome lá, e perguntou do porquê que o país é agora incapaz de o fazer.

Afonso Té afirmou que o problema da Guiné-Bissau está na liderança, “o que tem que ser resolvido o mais rápido possível”, acrescentando que não deve ser uma liderança inclinada, mas sim capaz de transformar o país.

Aproveitou a ocasião para criticar aos que exigem patriotismo, mas que eles mesmos compram e constroem casas no estrangeiro, uma vez que não há bons escolas e hospitais no país.

O líder do PRID apelou aos políticos a deixarem que as eleições sejam realizadas na data marcada, aconselhando-os que abdiquem das ameaças e se dediquem aos esforços de convencer o eleitorado a votar nos seus programas.

Julciano Baldé

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