O Presidente da República lamentou ontem, dia 21 de fevereiro, a crise que se instalou no Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), opondo os seus dirigentes e militantes.
Umaro Sissoco Embaló fez essa lamentação no final de uma visita que efetuou ao primeiro Centro Comercial do país que, antigamente, se denominava Mercado Central de Bissau, inaugurado em 26 de dezembro passado.
Referindo-se à crise vivida atualmente no Madem-G15, o Chefe de Estado lembrou que foi acusado de estar por detrás desse desentendimento político. “Sou presidente do Madem, embora Braima Camara é coordenador, mas também tenho autoridade moral nessa formação política, que participei na sua criação”.
Lembrou ter dado a sua contribuição política na eleição de Braima Camará para o cargo de coordenador nacional. “Imaginem, a tristeza que tenho na alma de ver o meu próprio partido em colisão, passando por uma crise profunda”.
“Pensava que podia ser útil na resolução desse diferendo político, mas ninguém me contactou para o efeito, na qualidade do Presidente da República e presidente de honra do partido, e eles optaram pela briga”, lamentou o Chefe de Estado.
Relativamente ao pedido de demissão do seu conselheiro especial, Nuno Gomes Nabiam, o Presidente da República assegurou que vai analisar a missiva. Porém, lembrou que o político tem um processo no Ministério Público, na sequência da denúncia que fez num comício popular em Bissorã, onde acusou o Estado de ser omisso perante uma circulação acentuada de drogas no país.
Entretanto, a grande novidade nessa visita do Presidente da República ao Mercado Central foi a redução de preço dos balcões de venda de frutas de nove mil para sete mil francos CFA mensal, decisão muito aplaudida palas mulheres vendedeiras.
Fulgêncio Mendes Borges