Presidente da ANP solidariza-se com Chefe de Estado

O presidente da Assembleia Nacional Popular foi recebido, ontem, em audiência, no Palácio da República e durante a qual apresentou a sua total solidariedade para com Umaro Sissoco Embaló em virtude da tentativa de golpe de Estado de que o Chefe de Estado foi vítima, no dia 1 de fevereiro do corrente ano.

Cipriano Cassamá condenou com toda a veemência a tentativa de subversão da ordem constitucional. “Eu condeno sem reservas essa ação perturbadora que quis decapitar o Estado da Guiné-Bissau, no dia 1 de fevereiro último”, afirmou para depois acrescentar que “só falando é que podemos encontrar as soluções adequadas para cada problema que se põe na senda da reconstrução da nossa terra”.

“Se tivermos problemas devemo-nos sentar a volta de mesma mesa para conversar”, enfatizou acrescentando “não é com brutalidade gratuita que podemos resolver as nossas divergências pessoas ou institucionais”.

Para o líder do parlamento, todos nós falhamos bastante, ao longo de anos, o que devemos fazer agora é reerguer o país profundamente martirizado. “Somos todos convidados a pôr a mão na consciência do que fizemos a este país quase em meio século de independência”, afirmou avançando depois foram erros atrás de erros até que podiam ser evitados que prejudicaram imensamente toda a gente.” O presidente da ANP foi taxativo em afirmar que basta, chega de tentativas de golpes de Estado, no país.

Cipriano Cassamá que se encontrava no exterior há sensivelmente três meses em tratamento médico frisou que o país não pode voltar a falhar em perturbações político-militares.

Aumento do custo de vida

Num outro ângulo de comunicação, Cipriano Cassamá afirmou que é urgente o governo agir para minimizar as dificuldades das populações apanhadas na encruzilhada de aumento de custos de vida de uma forma exacerbada.

“Eu penso que o primeiro-ministro deve priorizar ações que visem a minorar essa aflição de subida de preços de uma forma galopante de tudo mas principalmente os alimentos e combustíveis tendo em conta o fraco poder de compra da maioria das pessoas”, sublinhou.

Ele afirmou que o sufoco de aumento de preço deve ser travado. “É insuportável suportar o agravamento dos preços e uma ação governativa concertada pode aliviar o sofrimento das nossas populações que não dispõem de alternativas.

Abduramane Djaló

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