A partir de hoje, dia 12, o custo do preço de pão dos padeiros tradicionais no mercado sobe de 150 para 200 francos CFA. A decisão do aumento do valor comercial daquele que é um dos maiores géneros alimentícios da primeira necessidade tem a ver, segundo os padeiros, com a subida do preço da farinha no mercado.
Os padeiros tradicionais reclamam a redução de taxas para os importadores e no desalfandegamento da farinha, sendo que, no entender dos industriais de pão, essas taxas são as razões de alteração do preço de saco de 50 kg de 18000 para 22500 francos CFA.
No princípio desta noite, a Associação dos Padeiros Tradicionais reuniu cerca de centena e meia de associados para uma deliberação sobre o assunto. Decidiram que, a partir de amanhã vai haver alteração dos preços de pães, saindo de 150 para 200; o de 200 passa a custar 250 francos CFA.
O presidente da Associação dos Padeiros Tradicionais, Braima Djaló, assegurou que os preços anunciados a praticar a partir de amanhã são baseados num acordo assinado com o Governo em 2011 através do Ministério do Comércio e Indústria.
Djaló lembrou que, naquele referido acordo, as partes comprometeram-se, em caso da baixa do preço da farinha (na altura entre 18000 a 19000 francos CFA, os padeiros aumentariam 50 gramas no tamanho de cada pão.
Mas também, em situação da subida do preço da farinha os padeiros seriam admitidos a redução do tamanho do pão, mantendo os preços de 100, 150 e 200 francos, proposta que agora os padeiros querem regeitar, preferindo o aumento do tamanho e do preço do pão.
O secretário-geral da organização dos padeiros, Suleimane Baldé denunciou que a estrutura foi alvo de ameaça de apreensões de pães que forem vendidos acima dos atuais preços (150 e 200) que os padeiros pretendem acrescentar 50 francos em cada tamanho de pão como forma de compensar os custos de produção e tirar algum lucro.
Os padeiros tradicionais ameaçam parar atividades caso as suas propostas não vincar.