O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento pretende investir na formação dos jornalistas durante o período eleitoral do escrutínio marcado para o próximo dia 4 de junho, informou ontem o seu representante residente, Tjark Marten Egenhoff.
À saída de uma audiência com o ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, o representante do PNUD disse que o encontro foi não só agradável mas também muito produtivo, porque permitiu debater vários pontos, tais como a importância da cobertura das eleições em todo o país.
Tjark Egenhoff indicou que o seu organismo quer retomar esse trabalho conjunto com as autoridades nacionais, referindo que são visíveis as soluções inovadoras que existem na Guiné-Bissau e há necessidade para altear as informações que acontecem também na parte rural.
Segundo Egenhoff, tratando-se de ano de eleições, o PNUD projeta injetar, através de algumas ações conjuntas, mais confiança nos atores, especialmente o meio jornalístico para a cobertura eleitoral e de factos, como forma de combater também um pouco os rumores que realmente estão nessa linha de mais segurança entre os atores e a certeza dos cidadãos nas informações.
Este responsável, acrescentou que o PNUD está a ver como investir muito mais na parte da Educação Cívica, não só de como entendida mecanicamente fazer o voto, mas sim fazer um treinamento de vários atores. “Em democracia significa, por exemplo, para um jornalista estar cobrindo uma eleição e quais são as consequências dos jornalistas, como cobrir, qual é o tipo de linguagem e qual é a responsabilização enquanto um processo muito importante”, referiu
Adelina Pereira de Barros