PNUD doa materiais informáticos à ANP

A representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) ofereceu, hoje, 15 computadores e impressoras à Assembleia Nacional Popular (ANP), financiada pelo Japão.

O objetivo dessa doação é para permitir que os guineenses no interior do país possam assistir em direto, através do facebook, a sessão da ANP.

Após a entrega dos equipamentos, o Presidente do Parlamento, Domingos Simões Pereira, manifestou a sua satisfação, tendo agradecido ao PNUD pelo gesto.

Assim, assumiu o compromisso de velar para o bom uso dos materiais ora doados e prometeu ser rigoroso no controlo desses equipamentos informáticos, para que possam corresponder aos objetivos fixados e que sejam realmente instrumentos de trabalho, e não doutro tipo de utilidade.

“Não estamos a encerrar nenhum capítulo, estamos a confirmar a intenção de continuarmos juntos nesta caminhada, e juntos esperamos poder fazer grandes conquistas, às quais só terão sentido se de facto o povo partilhar dessa mesma avaliação”, observou.

Esforços de aproximar o povo

Por sua vez, a representante residente do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD), Alessandra Casazza, lembrou que a sua instituição tem uma parceria de muitos anos com a ANP, pelo que orgulha o facto de ter merecido sempre a confiança desta casa e dos seus líderes.
Segundo ela, este ato de entrega dos equipamentos não simboliza o fim de um projeto ou da cooperação, pelo contrário é um ato que demonstra um parceria e a disponibilidade de continuar a ser um parceiro do hemiciclo.

No entanto, felicitou o Parlamento guineense por “estar a fazer esforços”, no sentido de aproximar o povo, aliás, foi por isso que a sua organização deu resposta positiva ao pedido da ANP, para poder transmitir as sessões parlamentares em direto, através das redes sociais.

De referir que o último Relatório Mundial sobre os parlamentos, publicado há um ano, feito pelo PNUD e a União Interparlamentar, considera os parlamentos chaves para o desenvolvimento dos países, mas também alerta para o distanciamento cada vez maior dos cidadãos em relação aos parlamentos.

Adelina Pereira de Barros

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