Alguns partidos políticos foram solidarizar-se com o Presidente da República na sequência da tentativa de golpe de Estado que foi alvo no dia 1 de fevereiro, no Palácio do Governo, quando decorria a reunião do Conselho de Ministros.
Trata-se do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e Partido da Unidade Nacional (PUN).
À saída do encontro, todos pediram um inquérito sério e transparente para apurar os presumíveis autores do ato que consideram de cobarde contra o poder legalmente instituído.
O secretário nacional do PTG condenou o atentado contra o Estado da Guiné-Bissau, dizendo que ascensão ao poder não deve ser por via do uso de força e muito menos através de armas.
Enquanto isso, Augusto Gomes, dirigente da APU-PDGB, repudiou o ocorrido e encorajou ao Presidente a continuar a coadjuvar o executivo na sua ação governativa.
Finalmente, o líder do PUN, Idrissa Djaló, disse que pediu ao Chefe de Estado a necessidade da abertura de um diálogo franco e aberto entre os guineenses, como forma de ultrapassar todas as querelas políticas. “Para mim o Presidente deve ser o primeiro a demonstrar espírito de abertura para o diálogo, porque a resolução dos problemas do país é a responsabilidade exclusiva dos guineenses”, referiu.
E sobre o inquérito, pediu a Umaro Sissoco Embaló o apoio da comunidade internacional na condução do inquérito, referindo que, nenhum guineense revê nas instituições da justiça do país. Disse que o aconselhou a não transformar o inquérito numa espécie de caça às bruxas.
Alfredo Saminanco